31 de Agosto de 1912

Há um sem números de pessoas com quem gostava de ter trocado uns bons dois dedos de conversa.

Infelizmente, desse grupo muitos já desapareceram.

Ao longo dos anos habituei-me a contemplar esta fotografia em casa dos meus pais. Não posso falar em saudade porque não nos chegámos a conhecer.

Principalmente por tudo o que a minha família me tem contado, o avô Fernando é uma dessas pessoas.

Hoje, se estivesse connosco, fazia 95 anos.

Ontem

De volta à monumental, talvez uns 25 anos depois. Praça cheia, plateia de pé a aplaudir, os putos a vibrar com o ambiente que me fazia vibrar na idade deles. Indescritível.

De Espanha nem bom vento...

nem nada. Ora aí está uma merda que se chegar aqui ás redondezas, de certeza que me vai tirar o sono.

Vistas I

Ainda as obras

Já não é a primeira vez que tenho de lidar com estas situações.

Porque será que todos os pedreiros, carpinteiros, canalizadores, têm a mesma frase feita debaixo da língua?

" esse cabrão desse engenheiro que lhe desenhou a casa é que devia andar aqui a fazer estes remates"

"ouça lá (este ouça lá mata-me), quem é que teve a idéia destas paredes e destas portas?"

"porquê?"

"isto tem algum jeito? eu ainda gostava de falar com o esperto do engenheiro ou arquitecto que desenhou esta merda"

Vou começar a tomar um sedoxil antes de lá chegar, ou talvez uns tampões nos ouvidos.

É isso, vou começar a fazer de surdo, assim tipo o zé alemão filho, quando foi á inspecção da tropa.

Hã?

Obras

Hoje começa nova fase, começam as pinturas.

O caderno de encargos devia vir acompanhado de um dicionário, ou manual de interpretação de alguns termos, dialectos, etc.

Na obra da nossa nova casa fala-se português, ucraniano, brasileiro, indiano (estes gajos não apreciam um sopa da pedra, "tem cani pôco sinhô, reisha e sodi não comi"), e o dialecto do pintor, este mais requintado e de muito difiícil compreensão.

"pois efectivelmente, de maneiras que pois vamos dar aqui um primário e assim sucessivelmente"

Adenda

Atenção, quando falo em erro, o mesmo pode ser considerado (também) no julgamento do lance pelo árbitro. Se não houvesse uma reacção imediata de postiga, provavelmente podia o lance ser considerado um corte, ou não?

É a vida

Algumas oportunidades para os da casa, quase nenhumas para nós e um erro, por falta de concentração, que nos arrumou na melhor fase do jogo. Pouco mais haverá a dizer.

Imprevistos e maneiras do ser

Fds todo programado, tratar do jardim, começar a organizar a garagem, começar a empacotar coisas, enfim, minutos e horas contadas para trabalho doméstico já que a praia e a pesca estavam comprometidas.

Estavam? Pois estavam e os planos também. Á última da hora, toca de substituir uma das colaboradoras e passar o sábado de serviço.

Os clientes de Agosto, são completamente diferentes dos habituais, aqueles que tratamos por "nossos" clientes.

Ele é malta de lisboa, do Porto, muitos avec's e muitos beef's.

O nosso país é realmente pequeno, adapta-se bem a expressão que ouço há vários anos o meu pai usar de que "vivemos numa aldeia".

Encontro aqui regularmente, clientes que atendia na Amadora, em Rio de Mouro ou em Varge Mondar.

Os beef's têm uma particularidade lixada, não se esforçam minimamente para falar português. Simpáticos, sempre com um sorriso nos lábios mas de tuga nem uma palavra.

Os avec's, muitos de origem portuguesa, vêm sempre com a treta de que

- na france é que é bom hã, a securité social paga tudo hã, tenho aqui uma carte santé você não faz disconte hã

- hã? rebajas, feira de carcavelos filho!

Os restantes migrantes, veraneantes ou o que lhes quisermos chamar, têm um defeito terrível(acho que é gene) , pedir benzodiazepinas e antibióticos por dá cá aquela palha.

Então quando vêm com o habitual "mas eu compro isto em qualquer lado e nunca me pediram receita", estragam tudo.
É nesta altura que fico roxo, de respirar fundo várias vezes, evitando de os mandar...sair por esta porta, virar á esquerda e seguir a esterada até encontrarem a praia de São Martinho para refrescarem as idéias.

Recado

Hoje é noite de folga para a minha gaja. É noite de despedida de solteira de uma das colaboradoras. Por acaso não é muito habitual para os nossos lados participarmos neste tipo de eventos e ainda bem.

Em toda a minha vida, acho que fui a três incluindo a minha. Não é definitivamente um dos meus desportos favoritos.

Mas para descrever este tipo de noitadas só mesmo este Pedro Gonçalves ( e deixa-te lá de merdas que não és lido por muita gente e o catano e nha nha nha)

Tenho no entanto que te dizer uma coisa môr.

Os putos portaram-se que foi uma maravilha. Nº1 e 2, despacharam-se num instante, sem refilar nem amuar como é habitual.

Ainda cá em baixo, enquanto lhes mostrava aquelas 27 horas seguidas (como alguém "ca" gente sabe) de vídeos das férias, nº3 queixou-se com sono.

Admirada? Pois, também eu. Eram ainda 22h15 vê tu bem.

Fomos para cima, rituais despachados, mandei-o enfiar-se na cama e quando vou apagar a luz, olha o meu espanto, estava na cama dele.

Admirada? Pois, eu também.

Ainda lhe disse

- não queres vir para a nossa? eu aí não me deito ( não caibo, não é?)

- não pai

- então dormes aí sozinho?

- ó pai, mas esta noite não vai haver tevurada, pois não?

- não, hoje não

- se houver eu acendo o meu candeeiro do gasparzinho pai

- então vá, dorme bem

- dorme bem pai

Dá para acreditar? Não, pois não?

Se entretanto, o Rafael, o Pedro e a outra Cláudia resolverem casar, tás á vontade para ir em representação da entidade patronal, tá? Tás mesmo môr, verdade.

Mais uma coisa, aquela cena de preparar os copos de leite para os gajos antes de subirem para os quartos, continua a ser horripilante.

Dá-me um nó no estômago a puxar para o lado do greg mesmo. Isso é que eu dispensava.

Impostos

Se há coisa que me deixa realmente de cabelos em pé é entrar numa loja, seja de que tipo for, para comprar qualquer coisa, não fornecerem as informações inerentes ao funcionamento do aparelho (neste caso) e quando chega a altura de pagar ainda perguntam:

" o xôr quer factura?"

POIS CLARO, QUERO FACTURA SIM SENHOR!

Mas que raio de pensar é este em forma de virose que ataca os empresários deste país?

Cafeína

Viram-me isto e mandaram-me para aqui.

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Não rondou os 100% como eu esperava, quer dizer que ainda vamos a tempo de fazer qualquer coisa.

22 de Agosto de 1989

Há 18 anos atrás tive uma das mais fantásticas (?) experiências. Passei 24 horas de castigo no hospital de São José a ressacar de um traumatismo craniano com amnésia e perda de conhecimento.

Passar tantas horas sempre deitado numa maca, tal como nosso senhor nos mandou vir, sem conhecer ninguém nem o que se estava a passar, é aterrador.

Tudo começou num passeio de bicicleta na minha Charneca, espatifei-me num pinhal (não foi num pinheiro, foi mesmo no chão) e a seguir acordei em casa do vizinho do lado.

Depois foi aquele vai-vem do:

quem sou eu?

que dia é hoje?

então e os meus pais? ainda ontem estava na covilhã e agora não sei onde estou.

Como a coisa ( a caixa craniana) não ia ao lugar, toca de meter 1,80 todo esfolado num mini a acelerar para o hospital de Almada. Nesta parte lembro-me dos meus joelhos bem vincados no tablier. Em 1989, o hospital de Almada era lá bem no centro da cidade e a cair aos bocados e ainda bem, porque se já fosse o Garcia de Orta, ainda me assustava quando visse o Cristo-rei de braços abertos, porque no meu estado tão sensível, ainda pensava que estava á minha espera.

Passado não sei quanto tempo com a cabeça mal assente em cima dos ombros, resolvem mandar-me de ambulância para Lisboa.
"vem a chegar um acidentado de Santiago do Cacém e tu segues com ele para seres visto por um neurologista, está bem?"
Tinha que estar.

Quem não estava bem era o outro que já vinha de longe, em coma, com uma viga de aço espetada no pescoço. Aqui lembro-me de passar a viagem a espreitar para o sócio (é aquela curiosidade mórbida que persegue o português e que não nos abandona nem em estados de amnésia).
Quando saí da ambulância tinha os meus pais e a minha avó á espera.
Diz o meu pai - Então pá, como é que fizeste isso?
Depois a minha mãe - !?!?!? - não conseguiu falar e eu não consigo descrever a cara dela quando viu a minha toda esfolada e cheia de sangue. Estão a imaginar o coração de uma mãe nestas alturas, não estão?
A minha avó, só chorava coitada, nem conseguia falar.
Começou então a amnésia a falar por mim.
- eh pá tens que tomar conta das mulheres, pá!

Já de noite, no corredor* da observação, que me deu abrigo por um dia, aparece-me um médico simpático,
- então pedro? estive agora a falar com o teu pai
- ai é? (olha tenho pai) então já me posso ir embora, porreiro.
- não, ainda não, tens que ficar em observação até amanhã
- e ele não pode vir cá? (já agora para ver se é o mesmo que estava lá fora e para conhecer o gajo, pensei eu)
- não, amanhã falas com ele, tá bem?
- (pois, tem que estar)

Se há capacidade que aprecio na minha pessoa é o facto de conseguir nos lugares e alturas mais estranhas. Resolvi então passar pelas brasas até ouvir o primeiro grito típico das salas de urgência dos hospitais.

"aaaii, agarrem-me essas putas que vão toda a fugir"
Acordei com um cagaço daqueles, a pensar que as enfermeiras (isto sem qualquer desprestígio para a classe) tivessem deixado o velho com a arrastadeira suja, ou sem comer, não sei. Afinal não, quando olhei para o lado havia um doente com alguns 120kg deitado numa maca, atado pelas mãos, com aterosclerose que delirava com a agricultura,
"agarrem as putas, lão vão as ovelhas e as cabras todas a fugir, aaai"
Foi assim toda a noite, o velho atrás das borregas e eu atrás de sossego para descansar a pituitária.

Durante a minha estadia, provei o pior arroz à valenciana e o pior pequeno almoço da vida, de tal maneira que já nem quis sentir o cheiro do almoço. Sinceramente, bem pior que na tropa.

Quando ao fim da tarde tive alta e vi o meu pai a aproximar-se com um saco de roupa pensei, afinal eu conheço o gajo, é o zé gonçalves da picheleira.
- Afinal como é que tu te espalhas-te pedro?
- Sei lá pá. Olha, vamos para casa que eu tou cheio de fome?

* as salas de observação eram exclusivamente para senhoras, os homens ficavam todos no corredor.

Pedro Gonçalves

Este Pedro Gonçalves, um puto da minha criação, como dizem os nossos pais, atingiu hoje a bonita marca de 100.000 visitas ao seu blogue. Provavelmente, um dos blogues portugueses mais lidos na blogosfera.

Parabéns* Diniz, continua moço.

Um graaande abraço.

* Fica prometida uma costela de leitão, pela marca atingida.

Vozes e vozes

A qualidade dos artistas vê-se quando cantam ao vivo, sem playback, sem rede.

Quando chegámos a Coimbra para ver o jomica, esfomeados depois de um dia de trabalho, ouvimos alguém assassinar a primeira parte de uma noite memorável. Ainda fora do estádio, pensávamos no que pensaria o moço que tinha emprestado o palco e o som. Quem começou a ouvir os wham e depois tem acompanhado a carreira a solo, sabe que a voz do jomica se mantém intacta.

O mesmo se passa com este rebelde irish man. As manas corrs também continuam muito...simpáticas. É, é o termo, são uma simpatia, até tocam violino.

Ó môr, não leves a mal eu não te dar rosas há muito tempo, é só por causa da tua alergia, tá?

"Prontos"

Cola cola, mas cola mesmo.

Não gosto dos iôs e música falada em vez de cantada, senão também gostava de sérgio godinho e não consigo. De vez em quando aparecem coisas assim, colam-se ao ouvido e pronto.

12 de gosto de 1990

Eu tinha um sorriso lindo...

mas com menos gloss!

Há 17 anos atrás, andava eu atrás duma miúda (como eu, a coisa já durava há mais ou menos um ano), que só depois de me afastar é que me disse, com lágrimas e tudo, que gostava muito de mim, aquelas merdas que se dizem quando não há nada a fazer,(as viagens que eu fiz a caminho de Queijas). Era um grupo engraçado, com umas noitadas giras, em Oeiras, Estoril, até íamos ao rasputine.

O rasputine era um must, sextas á noite a comer umas tostas mistas e a ver gerações um bocadinho já gastas no engate, no roça, entre as mesas e o snooker, entre o snooker e o balcão.

Adiante, naquela fase do dizes tu ou digo eu, foi a moça ter á Charneca para irmos todos á praia.

Apareceu-me nesse domingo um oportuno febrão que só foi tratado com uma valente dose de penicilina injectável. Tá claro que nem "cumbíbio" nem praia do Castelo, nada. Logo a seguir espatifei-me no chão, sempre fui muito fraquinho, com o passar dos anos é que fiquei mais "fóte".

A maior recordação desse dia guardo-a imaculadamente na minha boca, 82.000$00, oitenta e dois contos em dois dentes novos quando caí ao chão com tamanha febre.

Foram reconstruídos ao longo de quatro semanas.

Fui a um jantar de anos a 13 de Setembro na Horta do Campo Grande, de fugida sem me rir, não fosse ser confundido com o arrumador de carros, embora na altura ainda não houvesse muitos carochos a arrumar carros.

Finalmente no dia 14 tinha a cremalheira novamente completa e os meus pais tinham levado um golpe no orçamento. Ainda hoje tenho dificuldade em rir ao pé dos meus pais, leio-lhes nos olhos:

"olha as nossas férias na boca do gajo"

Eu, em relação ás gajas sempre fui assim, vim ao mundo para sofrer.

Lembrei-me disto porque amanhã é dia 22 e não me traz boa coisa á memória.

Tudo muda

Este verão está definitivamente diferente.
12 dias de tasquinhas e só lá fomos uma vez.

Dependência?

Quando fizerem isto a propósito da cafeína, devo ter um resultado a rondar os 100%.
Não? Penso que sim.

IRS

Tenho pena que o dr Paulo Macedo tenha deixado a DGCI, não nutro qualquer tipo de simpatia, preferência, seja o que for pela pessoa.

Tenho pena essencialmente pelo facto de achar que o seu trabalho em muito contribuiu para a saúde das finanças deste país.

Tenho pena que o novo director, o dr João Ribeiro Elias Durão não tenha a mesma maneira de pensar e cobrar.

O dr paulo macedo pedia-me o dinheiro do irs até meados de Outubro, o dr João Durão enviou-me hoje uma carta, entregue em mão e registada que me oferece trinta dias trinta a contar a partir do 3º dia útil posterior ao registo para efectuar o pagamento, "portantes" dia 24 de Setembro, certos? Mas na mesma folha "oferece-me" o dia 12 do mesmo mês para tal e olhe que 12 dias fazem toda a diferença.

Ó xô tôr, bá lá a bêr se a gente se entende, carago!

Jornalismo mais que vermelho

Gosto da essência desta notícia, como sempre tudo e todos os que vêm para o slb é da melhor nata do futebol.

A reter:
José António Camacho é o sucessor de Fernando Santos.

José António Camacho está de regresso(...).
Recorde-se que o presidente do Benfica nunca escondeu a sua preferência por Camacho, que estava desempregado(...)
Os reforços que o Benfica pretende apresentar até 31 de Agosto já terão, inclusive, o aval do técnico espanhol. Filipe Vieira prometeu-lhe mais 3 ou 4 jogadores.

A “era” Luís Filipe Vieira no Benfica iniciou-se com o despedimento de Jesualdo Ferreira, que viria a ser substituído por José António Camacho, quem em ano e meio conquistou uma Taça de Portugal, de onde saiu para o Real Madrid, onde esteve mês e meio.

Depois seguiram-se, Giovanni Trapattoni, Ronald Koeman e Fernando Santos.O certo é que nenhum treinador consegue cumprir duas épocas

Parece,

que o magnífico treinador de futebol e engenheiro Fernando Santos vai deixar o slb.

Fico triste porque estava a perspectivar um futuro fantástico para aquele clube. Um campeonato pobre apesar do "melhor plantel dos últimos anos (lfv)" e uma mais que provável eliminação da fase de grupos da liga dos campeões. Fico triste porque estou a imaginar a sua cara triste de auto-convencimento como quando foi despedido do Sporting e continuava a afirmar estar a preparar a época seguinte.

Parece, digo eu, parece que os dirigentes benfiquistas, abriram finalmente os olhos e descobriram o segredo mais bem guardado entre o Norte e o Sul, como diz o Diniz.

Ó "enginhêiro", tá visto que em Portugal o mercado tá esgotado, não desculpe, há sempre um Estrela da Amadora ou um Estoril que o irá receber de braços abertos. Assim como as equipas da sô dôna helena, se for caso disso aproveite para levar o katsouranis de regresso a casa que por cá o homem faz uns quantos estragos.

Desgoverno

Diz-se por aí que o "nosso" governo se prepara para descartar uma série de funcionários públicos. Vai doer, consta que vai ser forte e feio. Diz que é para poupar na despesa, tretas.

Logo a seguir vem a bela notícia de gasto parvo de dinheiro em rede de Internet sem fios na maternidade Alfredo da Costa.

Típico, só neste país. Justificam-se medidas destas?

Julgo que não.

Viciante?

Isto é preocupante, não e?
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Se calhar é só uma fase minha...

Nunca liguei muito ao tipo de música do Jorge Palma. Desta vez se calhar dei-lhe um bocadinho mais de atenção, não muita, apenas a suficienete para o "encosto".

Vi o clip e gostei, ouvi a letra e gostei, ouvi a melodia e gostei. Daí a tornar.me um fã ou defensor do Jorge vão uns kms valentes, é assim tipo gostar do Dialectos da Ternura dos Weasel, que não me sai do ouvido e não conhecer praticamente mais nada deles.

Se calhar é só mesmo uma fase. Enquanto não tiver um neutro e a terra para encostar a coisa não vai bem...

Vanderlei

Tenho que aproveitar esta semana para saborear o que o ninja fez ontem. Já calou muita gente, inclusivé explicou-me o que eu não percebi. Não, não foi o golo, foi o entendimento com o "linguiça". estes dois jogam quase de olhos fechados.

Vamos ver se é para manter.

Seitas

Quando vivia em Lisboa (e depois também aqui em Caldas) cruzava-me várias vezes com membros de uma seita que se vestiam todos de igual e davam pelo nome de Helder.

A moda pegou e agora são os jogadores dos três grandes que se chamam todos Bes qualquer coisa.

O dossier

Peço desculpa, mas também eu recebi em minha casa um dossier com documentação deveras interessante. Tem um projecto assinado por um "enginheiro", desenhado por "arquiteito", com desenhos da minha casa nova e logo na primeira página traz duas facturas e dois recibos de alguns milhares de "aerius" referentes aos honorários dos mesmos. Será que se eu entregar o dito ao procurador a coisa enrola e fica em banho de maria e "prontos" talvez, quem sabe a tranche final que falta pagar, não seja obrigatória e a malta poupe uns cobres para "encanalizar" assim direitinho para uns sofás novos para a sala?

Ó môr, e aquele mobiliário plástico de imitação de verga para pôr no alpendre, que a gente tanto gosta.

Léxico de jardim

A última proposta da prima arquitecta é a Escalonia rubra macrantha. Gostei prima, embora combinar escalopes com arroz e macarrão talvez não seja o ideal. Proponho que a carne seja acompanhada de uma rucola, alface, beringela grelhada ou mesmo uns pimentos padrão como o teu pai me apresentou, "pimentos padrão, uns picam outros não"!

Eu blogo, tu blogas, eles deviam fazê-lo...

As novas tecnologias deviam realmente chegar a toda a população. Acho até que toda a gente devia ter um blogue.

Tornava-nos a vida mais fácil. Ficávamos todos à distância de um clique.

Para sabermos de um amigo/a que não vemos há muito tempo e perdemos o contacto, resta-nos ir procurando por algum contacto comum ou ligar o 118. O pior é quando nos vai faltando a coragem para tal. Assim não, bastava-nos passar pela página e ver se está tudo bem.

É que de vez em quando a saudade aperta de uma maneira sufocante.

Xócas

Ó Tcl esta é para ti.

Olha eu não detesto nem adoro, tenho que usar uniforme, que é como quem diz fato-macaco e para fazer uns quantos kms por dia também eu tenho umas "xócas", profissionais, há algum tempo. Gosto daquilo pá, são confortáveis, frescas, dão altura para meter respeito. Fico mais alto e até eu comecei a ver a vida por outro prisma, quando as comecei a usar claro. ;-)))))

Agosto

Realmente o mês de Agosto é óptimo para trabalhar e pouco mais. Na farmácia, embora haja mais trabalho por haver mais pessoal de férias, estamos livres de delegados e vendedores, ufa.

Por outro lado, olho para o messenger e vejo os contactos todos offline, todos não, o meu "guarda-livros" tá sempre ligado à noite.

Saio de fininho, não vá o prof. descobrir-me online e pedir-me os documentos que me pede há meses...Prof, 'tou a brincar, percebe?

Férias, eu quero férias outra vez

Dava tudo para recuar uns trinta anos e voltar a gozar férias graaandes como os meus putos. Voltei há quinze dias e estou pior do que quando fui.

O tempo começa a melhorar

Ao fim de nove dias parece que o mau tempo já foi, acabaram-se as noites na casa-de-banho com o puto a adormecer sentado na sanita. É altura de recuperar peso.

Nº3

O nº3 herdou o mesmo gosto do pai pela bricolage. Prefere uma tarde de martelo e pregos infinitos num pedaço de madeira do que sessões contínuas de dvd's ou televisão como a mana. Já o nº2 dá tudo por uma voltinha de bicicleta à volta da casa a ponto de me deixar tonto. Ora sabendo do gosto do "crianço" por ferramenta, não têm faltado ofertas da mesma pelos aniversários, natais, etc. Só que a de plástico não funciona nem soa como a do pai.

Um destes dias, (que eu considero de estágio antes de entrar na casa nova) ocupado com arranjos e consertos nas coisas que se foram estragando ao longo destes oito e já com pouca paciência por ver o tempo a passar, pedi-lhe para não mexer, foi a desgraça.

- ó pai, emprestas-me um "enxado"?

- não

- e um martelo?

- nãããão

- e um "burquim"?

- também não

- ó pai, não me emprestas nada?

- não, as ferramentas do pai são perigosas, podes-te aleijar (etc, etc, etc)

- então também não te ajudo!

- não faz mal, o pai já tá a acabar

- pai?

- siiiiim?

- quando morreres eu posso ficar com a tua ferramenta?

não sei se choro, se fujo, se começo uma psicoterapia...

Blogues e suas "implicâncias"

Todos os dias surge a mesma dúvida, será isto passível de ser publicado no meu blogue? Já dei por mim a usar o gravador do telemóvel, depositar uma dica qualquer enquanto vou a conduzir ou numa fila de espera, para não me esquecer de escrever sobre o assunto.

Um blogue, de certa forma, pode ser considerado um diário da era moderna. Claro que pode.

O pior de tudo é que os diários sempre foram, pelo menos do meu ponto de vista, um hábito que só ás gajas dizia respeito, pelo menos até há algum tempo.

Sem dúvida que quando um gajo pensa em publicar alguma coisa num blogue não vai pôr nada do género:

Chegámos ao restaurante e ele mal olhou par mim, sinto-o distante apesar de sentado á minha frente, tive de ser eu a pedir o comer porque o cabrão não larga o jornal desportivo e os óculos escuros, não gosto quando ele se põe de óculo escuros, certamente é para que eu não o veja a olhar para os rabos das outras mulheres.

Eu certamente não escreveria nada disto, primeiro porque os meus óculos escuros nunca têm lentes muito escuras devido à miopia que carrego há quase uma vintena de anos e segundo porque não consigo olhar para outras mulheres sem que a minha própria mulher não dê por isso, porque além de me babar ao ficar de boca aberta, chego mesmo a comentar com ela:

Já viste os olhos daquela miúda? Giros, não são?

Ok, já adivinharam a resposta, não foi? Eu sou assim, tenho um espírito aberto, veja na minha mulher mais um dos meus melhores amigos. Não que a ache machona, ela até pinta as unhas e o buço, embora eu lhe peça o contrário. Gostava de dar vida ao provérbio de "mulher de pêlo na venta...".

Este ano no Algarve a nº1 deu-me uma estalada sem mão: Chegou ao hotel uma família toda bem assim 5* com sobrinhos convidados e tudo, as mães e os filhos a tratarem-se por você, percebe? Tá a ver? Tal e qual. Vai daí que a filha, toda chique, tinha uns olhos lindos muito bem dispostos numa carinha de boneca, com uns cabelinhos dourados, não louros dourados, hospedeira, praticante de surf e mais não sei o quê, gira mesmo, até a minha mulher concordou.

Enquanto o comentávamos, a nº1 que já quer entrar em todas as conversas, (menos naquelas que falam em pôr a mesa e fazer a cama) pergunta de mão na cintura:

- o que é que disseste pai?

- disse que aquela menina tem uns olhos muito bonitos...

- ó pai sinceramente, por amor da santa, tu já viste os meus?

Não consegui responder a uma fedelha de oito anos.

Um blogue de autor macho, fala de futebol, de carros, empregos, por vezes de filhos e pouco mais. Tá bem, também há blogues que falam de mulheres, de mulheres boas, de mulheres inteligentes, de mulheres menos boas e pouco inteligentes mas sobretudo de mulheres.

Não concordo por exemplo com blogues em que escreve mais do que uma pessoa, acho que se torna uma reunião tupperware (coisa de gaja) e eleva-se o tom tornando-se confuso e barulho só num concerto ou num estádio (coisa de gajo e por vezes também de gaja).

O meu blogue tomou-me conta da vida, de manhã à noite. Não sei se uma religião me conseguia absorver tanto tempo.

Ao fim de nove meses, 364 escritos muita viagem pelos mais variado tipos escrita blogueana, procuro a razão que leva o autor de cada página a escrever e por vezes a comunicar com pessoas que provavelmente nunca viu na vida. Será uma teoria assim tipo coca-cola do estranha-se versus entranha-se?

Tou pa ver.

14 de Agosto de 1935

Hoje o Titó faz 72 anos, mais um bocadinho e apanhava o Zé.

Foi no 33 da Frei Fortunato de São Boaventura na Picheleira que cresceram juntos e se fizeram uns homens. Mais tarde, a mesma casa ajudava a criar as filhas dos mesmos. A janela deste primeiro andar, deixa-me uma saudade imensa, era a casa da Avó Rosa. A mesma janela onde a prima Túlia e a minha irmã lanchavam, desde a gemada ao tomate maduro com açúcar a deixar marcas vermelhas nos bigodes.

Símbolos inesquecíveis, desde o enorme espelho da sala, ao relógio de parede, a chaminé dos cozinhados exemplarmente feitos pela nossa Avó. Há um que não consigo esquecer, o bolo de moka, que saudades caneco. Adorava passar tardes na brincadeira com o "sempre em pé" que vinha nas caixas de detergente.

Diz a história que os estes dois escorregavam na Alameda Afonso Henriques, à época ainda sem fonte luminosa e frequentavam a praia de Algés, Cruz Quebrada, Torre, sempre acompanhados de ilustres figuras da Picheleira, entre eles, Jaime Gazul, Zé Batata, Fernando Baptista, Zé Gama, etc. Há episódios dos irmãos com estes amigos proibidos de contar, embora sejam brincadeiras mais saudáveis que as actuais, só com a autorização dos mesmos.

Titó, muitos parabéns.

Ó que caraças

Quis o Senhor e também os tios da minha querida esposa que eu tivesse por inerência do casamento uma prima "sra. arquiteita paisagística". Quando nos conhecemos uma das coisas mais engraçadas era passarmos por um simples arbusto verde como todos os outros e ouvir a prima dizer,

"olha, isto é uma estroficanamus limbus e ali está um pinheiro arvelióquitos"

Bom, eu que até então acha piada ao estafilococus aurius, mudei completamente a minha maneira de pensar.

Ora numa ano de brutas despesas, é engenheiro para cá, electricista para lá, o Mano dos alarmes para lá o serralheiro para lá, uso do abuso e peço á prima arquiteita para imaginar uma coisa assim leve, que não precise de muita manutenção e que faça "pandant" com a oliveirinha que acabei de transplantar. Vai daí que a prima puxa do latim e sugere-me o seguinte:

Juniperus horizontalis ou então um juniperus blue carpet, em resumo, são uns grandes coníferas ou ainda um phormium.

- Eh, ALTO. Ó Prima, coníferas? Então e logo na parte da frente da casa vou eu pôr as coníferas viradas para a estrada? O que é que vão pensar os meus clientes? Q ue tenho jardim cheio de louça das Caldas?

Prima, faz um favor, faxavôr, traduz lá o latim e se possível junta uns jpeg's, tá?

Olha olha agora coníferas, tá bonito tá!

Assinei uma nova publicação

Admiração meus amigos? Claro, perfeitamente legítima, eu não leio livros.

No entanto, fica a partir de hoje disponível (para as 5 pessoas, incluindo eu, que passam por este blog) um novo endereço na minha sala de leitura. Naquele cantinho onde já moram alguns amigos, chega agora pela primeira vez uma forma diferente de estar e de ver a vida. As relações com as amizades, os afectos, descritos de maneira simples mas directa.

Já li aqui pensamentos que me ficam de forma latente no pensamento, como este ou este (admiro pessoas que se protegem com máscaras na "bricola" para proteger os pulmões, apesar do ta-ba-co, ai ai!!;-)) e finalmente este, não esquecendo é claro o que li algum tempo depois de conhecer e visitar regularmente este blog. Bela descrição do que era e talvez ainda seja a baía de São Martinho do Porto.

Distraído? O meu menino? Nah

De volta ao tema. Agora na faina de transplante de árvores da casa velha para a nova, volta a acontecer o mesmo que no já longínquo ano de 1998. Aliás, sempre que me dedico a trabalhos completamente opostos à minha profissão, vulgo bricolage, dá nisto, desaparece-me ferramenta como carvão no churrasco. Quando resolvi fazer umas divisórias e um tecto falso em pladur na farmácia, desapareceu-me um martelo que descobri mais tarde ter ficado disfarçado por cima do dito tecto. Esta semana resolvi fazer a mesma gracinha, na altura de arrancar uma das palmeiras, deixei esquecida uma tesoura de podar presa nas folhas que caiu ao fim dos abanões e aqui o lavrador improvisado só deu por isso depois de tapar o buraco.

Parvo!

FDS*

Sonho com a casa nova quase todos os dias, acordo na velha, (coitada, velha com oito anos) 8 seres roncam, distribuídos por três quartos. Esperamos que tenha sido o último fds sem quartos suficientes para os amigos e o aparecimento súbito de caixas e sacos que começam a acomodar-se pela casa fora. Esta fase é realmente terrível.

* fim-de-semana, que não hajam equívocos como eu já tive.

Estamos sempre a aprender

- o sô pedro tá a ver ali aquelas casas novas? É tudo casas sem esgotos, é tudo com fossa, aqui ainda não há esgotos

- olhe a casa dos meus pais na Charneca esteve vinte e tal anos à espera de esgotos e nunca houve problema, num entupiu, desde que a construção da fossa asséptica seja bem feita, drene bem ( e tal, tentava eu pôr água na fervura)

- pois sô pedro, isso era na altura em que as pessoas tomavam banho uma vez, vá lá, duas vezes por semana, agora tomam duas e três vezes

Não percebo, não entendo a teoria do banho que gasta a pele.

Pormenores

Só duas coisas.
Gostei de ver na tribuna vip o Jorge Nuno sentado ao lado da dra Isabel Damasceno, coincidência, dois do apito dourado ali assim sentadinhos um ao lado do outro juntinhos, hum...não sei não.
Não gostei, por favor alguém que avise o homem que não combina, o sapato de camurça castanho do jesualdo num fato azul, hiiii.

Mas que granda golov

Já sei que há una quantos parvos que estão a dizer que os Sportinguistas se vão contentando com as taças, mas sabe muito bem principalmente calar a arrogância do treinador do fcp.

Não foi um grande jogo esta segunda taça ganha nos últimos três meses, não tem o prestígio de um torneio de atalanta nem o do guadiana,mas pronto é uma taça, ou como dizem os portistas, é mais uma tacita.

Agora compreendo a filosofia do treinador do fcp ao falar do escovar dos dentes, o Izmailov não habituado a ganhar deve ter mau hálito, porque nem os defesas se chegaram a ele.

Ai jesualdo jesualdo, eras tão humilde nos outros clubes...

Se já não escovas, pelo menos bochecha com o eludril ou hextril ou o tantum, vais ver que faz bem.

11 de Agosto de 1944 de 2006 e de 2007

O meu Vitória Clube de Lisboa faz hoje 63 anos. Hoje devia ser mais um dia de festa naquele clube de bairro. Juntar todos os anos sócios suficientes para comemorar o seu aniversário, sempre foi uma tarefa difícil por ser o mês mais parvo deste país. Não consigo perceber a razão que leva toda a gente a parar em Agosto. Se vivemos num cantinho que consegue ser á beira-mar plantado e de Maio a Setembro ensolarado, qual é a razão de toda a gente querer férias no mesmo mês? Eu adoro ter férias em Junho e Julho (tem calor, quanto mais melhor, eu devo ser a prova que os lagartos gostam de calor), tem os dias grandes, convidativos a uma esplanada depois da praia ou do trabalho, (uma superbock e um pires de tremoços, ui!), quem diz uma esplanada diz umas cadeiras no quintal. O Agosto na Picheleira, era o mês que a tornava um bairro fantasma, uns nos parques de campismo da Costa, outros de volta á terra, etc. Ora o VCL sempre foi vítima do êxodo de verão.

Aqui na terra o Agosto já tem nevoeiro e neblina matinal, este ano não muito, mas tem.

Lembro-me do meu caro guarda-livros (adoro este termo) passar um Setembro em São Martinho do Porto e dizer-me que ia ao café á noite quase de gabardina vestida! Não foi Queiroz?

Aqui na terra, as associações comemoram os aniversários fora do verão, coincidência? Não sei, talvez, mas há festas no verão para todos.

No VCL não é e nunca foi possível.

Eu vou aproveitar o 11 de Agosto para comemorar as as 3.500 visitas e as 5.000 páginas vistas do meu "bloga", precisamente no dia em que esta página faz 9 meses, que lindo parto!

Tenho escrito e opinado das mais variadas coisas e tenho tido o prazer de conhecer opiniões que merecem visita diária, assim como o culpado disto tudo. Ultimamente até descobri alguém que tem um piaçaba igual ao dos meus putos. Isto, meus amigos, é que á a globalização, isto é que é viver numa aldeia, a malta até se conhece pela casa-de-banho.

10 de Agosto de 2007

Recebi esta semana um mail com uma convocatória para aliviar o ambiente do planeta participando num apagão global entre as 19h55 e as 20h00.

Quero começar por pedir desculpa por não ter participado. Não tenho nada contra* o ambiente, antes pelo contrário, mas estava a trabalhar e não podia desligar uma farmácia em pleno horário laboral. Também há motivos extras que me fizeram não aderir. Ultimamente correm os mails idéias esquisitas tipo não abasteça na repsol, na bp, na não sei quantas, mas isto é possível? Eu não consigo, não há Metro nas Caldas, muito menos aqui neste Lugar. Depois veio a idéia de toda a gente saltar ao mesmo tempo para deslocar o planeta? Não posso, o meu centro de gravidade está cada vez mais baixo. Mais tarde veio mais um iluminado que nos propõe um orgasmo global? Não comento. Agora isto. Qualquer dia ainda propõem que não vá ninguém trabalhar e depois?

*Já disse que posso estar contra os ambientalistas-fundamentalistas.

Léxico nada, mas mesmo nada comum

Hoje, ouvi uma daquelas pérolas do bem falar português que não posso deixar de partilhar,

- desculpem lá
- olá, boa tarde
- vocês conhecem aqui nas caldas, algum médico cirurgião cardio-vasculista? (1-0)
- não (eu tenho que fazer com cada esforço para não me rir)
- ah, é que como estão no ramo e conhecem tanta gente
- não, por acaso não, era para quem?
- é para o meu sogro, está com uma ursula* numa perna (2-0)
- é diabético?
- não, tem a glicenémia a 100/110 (3-0)

* Se esta mulher soubesse a legião de fãs que tem em Portugal, a começar pelos que sofrem da ursula do estômago...abria cá um "franxaise".

Certinho direitinho

Nunca fui um tipo organizado, pronto, muito organizado. Eu sei que o devia ser, ainda mais estando á frente de um negócio. Tenho que reconhecer, aliás, sou obrigado a reconhecer que embora a organização da nossa pequena superfície comercial esteja dividida entre mim e a minha senhora, na verdade a maior parte está muito bem entregue á "xôtôra".

Vai daí que resolvi começar a dar alguma organização ao meu querido blog. Passei então a rotular os meus escritos com temas, assim a "modos" que como uma lombada num dossier. Não vá o diabo "torcê-las" e eu voltar a escrever a mesma coisa um dia destes. Seria?

Ainda não os "lombei" a todos mas tenciono fazê-lo em breve.

Prova viva da minha desorganização é a minha secretária, passo o dia embrenhado numa floresta de celulose laminada de tamanho A4 que me cobre 1,80m de superfície, de tal maneira que ontem tive que telefonar para o meu telemóvel para encontrar o coitado.

Ai miguel, tu andas a faltar ás consultas.

Está um tempo magnífico

O verão é bonito,
o verão tem os dias grandes,
o verão é quando a gente vai á praia e esquece os centros comerciais gozados ao domingo de fato de treino(!),
no verão almoçam-se sardinhas e janta-se nas tasquinhas,
no verão temos melhor disposição,
no verão não há escola,
sendo assim não há viroses?
Pois, parece que é Janeiro e estamos a meio do ano lectivo.
Pelo frio?
Não, pelo febrão persistente do nº3, ora 38.5, ora 39.5.

Herman José

Para mim o melhor episódio de sempre de humor do Herman.

Do tempo em que ele fazia humor como deve ser.

Tele-dependente

Quarta á noite?

Não me marquem nada para as quartas á noite.

Não posso, tenho reunião na igreja.

Isto é viciante até ao tutano, caneco.

Obras, construção, casa nova

Se há coisa que me lixa o juízo nesta construção são os atrasos.

Ora foi a chuva na altura de encher as placas, ora foram as férias do Natal e passagem de ano, depois veio o estucador com um mês de atraso que obrigou os ladrilhos a atrasarem-se que por sua vez atrasa o estucador que tem que rematar os tectos que depois atrasa o carpinteiro que quer montar aduelas, as guarnições, os roupeiros e a cozinha, para poder vir logo a seguir o pintor. Ah, antes de entrar o pintor ainda vem o Mano esburacar as paredes para os sensores do alarme.

No meio desta confusão toda, hoje, com dois de férias e uma de folga, tive que sair do trabalho a correr para ouvir o serralheiro,

- ora este porton tem que ter duas folhas senão não se sigura e as pessoas ao intrar batem com a caveça

- ó meu amigo, você é que sabe, desde que faça com o desenho que lhe disse

- nunca fiz, mas bamos tentar

Se eu lhe pedisse um portão e gradeamentos daqueles fatelas com flores e lanças douradas, era logo a correr, como pedi uma coisa mais simples e p'rá frentex, ouço logo a cassete,

- ó xô pedro, isto portantos 'tamos em agosto, sabe cumo é tá tudo de férias e tal...

- ó amigo, faça lá isso (que se eu cá passar o 5 de Outubro, já sou um homem feliz)

Canseira

3 a 15 de Agosto de 2007

Expoeste - Caldas da Rainha - Tasquinhas

Todos os anos tem merecido a nossa visita. As tasquinhas são asseguradas pelas associações culturais, desportivas, recreativas, de cada freguesia para quem revertem os lucros.

Continua a merecer visita, o leitão assado na tasca do Coto, o coelho grelhado na tasca da Tapada de Porto Mouro e as enguias na tasca do Nadadouro. São as minhas três tascas de eleição nas dezanove disponíveis. Muito bom, apesar de serem milhares de pessoas durante estes doze dias.

História arrepiante

Era uma vez uma família com três crianças que foram passar férias ao Algarve-Portugal. Uma delas desapareceu, para a opinião pública sempre se tratou de um rapto, para as mentes mais imaginativas (eu sei de uma), tratava-se de uma encenação para ocultar uma negligência.

"Sabes uma coisa? Acho que a miúda morreu e alguém está a encobrir a cena com um suposto rapto".

Isto arrepia só de pensar, mas esperamos que não se trate de uma repetição do caso joana com contornos não tão chocantes.

Os portugueses habituaram-se de há uns temos para cá a ver o csi, onde se resolvem casos de polícia enquanto o diabo esfrega um olho. A realidade é bem diferente, não é?

07 de Julho de 2007

Faz hoje um mês. O meu dia das maravilhas foi qualquer coisa de extraordinário, quer dizer, foi mesmo extra o ordinário, foi fora do normal, foi grande.

Começou na véspera. Até ás 19h00 a orientar as últimas coisas na farmácia, comer qualquer coisa a correr,

fazer as malas para as férias a correr, ir a correr para a última aula do curso de Patrão local ás 20h30, acabar a aula ás 23h00,

ir a correr para casa, meter tudo dentro do carro e rumar á Charneca de Caparica,

chegar á 01h00, adormecer a rever os apontamentos finais para o exame ás 09h00, acordar com a baba a escorrer para cima de uma carta náutica,

apagar a luz, voltar a acordar passada meia-hora,

verifico se a bússola, o compasso e o esquadro de navegação estão dentro da mochila,

voltar a fechar os olhos, são 03h30 e não consigo pregar olho, volto entretanto a adormecer e acordo novamente a pensar em azimutes e proas verdadeiras,

já são 05h00, os olhos ardem a pensar na chuva do radar e na sonda reduzida,

a declinação magnética não me sai da cabeça e o medo de chumbar volta a apoderar-se de mim, estou rendido,

são 06h30, levanto-me, dedico-me ao bb (banho e barba), não como (que vício horrível),

saio a correr para os meus pais não me ouvirem, nem a Bela, nem os putos,

meto-me no carro e zarpo para Alhandra, o comandante João chega á mesma hora,

depois o Carlos e o Vasco,

vamos para um café, não é hora de copos nem de festas, comemos qualquer coisa,

não falamos do exame, há um certo receio entre nós,

limitamo-nos a contemplar as empregadas do café que nem são grande coisa,

nem isso ajuda,

09h00, começa o exame, não estou tão nervoso como esperava,

o júri de exame não é simpático, ainda por cima o presidente é benfiquista e não se cala,

que para quem tem ouvido de patrão e capta tudo á volta dificulta a concentração,

temos 02h30 para acabar o exame, ás 10h10 entrego-o e não quero saber mais dele,

nem vê-lo e nem sequer revê-lo, o Carlos também,

está na hora de fazer contas, o resto da malta acaba logo a seguir,

porreiro vamos já para o exame prático, não,

o júri demora mais tempo a corrigir do que os alunos a fazê-lo,

são 12h30 quando vamos para o barco, eu e o Carlos somos os últimos,

Chegam as 14h00 e a malta está aprovada,

despeço-me daqueles que me fizeram companhia e aturaram os meus disparates nas noites de sexta dos últimos dois meses,

saio a correr para a Charneca, a família á espera,

conto o segredo dos últimos meses, grande surpresa para os avós e para os putos,

15h30, reunimos a tripulação e saímos a correr para Grândola,

o destino é o Monte do Pinheiro do Coelho,

vamos á festa de anos do Zé Manel*,

Chegámos, são 17h00, pausa na correria que a hora é de festa.

Durante esta correria tentei não ser apanhado novamente, as auto-estradas deviam ter uma faixa para andar de marcha a ré, sempre andávamos dentro dos limites, digo eu.

Da festa falarei mais á frente, ´

01h30, praia do Ancão, "arrumamos" os putos na cama e começa a minha descompressão, pfffffffff.

* é assim que se pronuncia, é assim que se diz, é assim que se deveria escrever.

Nº 2 alínea a

Meu querido filho, o texto que te dediquei no dia dos teus 7 anos não vai acompanhado de uma foto tua, porque ainda não tive tempo de convencer a senhora tua Mãe que vive apavorada com estas tecnologias. Ainda hoje ouço por causa da última foto que publiquei da tua mana. Por isso e também por preservar os dentinhos que me restam na boca e já não são assim tantos devido á atribulada adolescência que o teu pai teve, teremos que esperar mais uns tempos até eu a convencer.

Tenho Saudades,

do Algarve, da praia do Ancão, do apartamento a 300 metros da praia, de ir para a mesma a pé.
Só por uma razão. Há 26 (!?) anos que as praias da Charneca estão na mesma. Comecei por frequentar a praia da Morena (acho que passou a Coconuts) e no magnífico verão de 1987 "apaixonei-me" pela praia do Castelo. Sempre gostei do ambiente, não tem música aos berros, cheira a grelhados e pronto, gosto.
Não gosto, não consigo gostar, aliás odeio mesmo a mentalidade da senhora da laca que preside a câmara de Almada. Ter as praias que tem e deixá-las ao abandono devia ser considerado crime. No domingo 29, cheguei ao Castelo ás 9h00 e ás 11h00 já estava de volta a casa. São milhares de carros encavalitados uns nos outros. O estacionamento estende-se pela estrada de alcatrão. Tive o azar de presenciar duas cenas de emergência com ambulâncias ao estilo das "marés vivas" com grande dificuldade para socorrer os banhistas.
Para onde vão os impostos pagos pelos cidadãos no concelho de Almada? Principalmente os que têm casa na Charneca, Aroeira e Marisol que a senhora da laca apelida de ricos?
O nosso país é pobre, de mentalidade.

'Tou um puto pá

Isto funciona ou é só treta?
Idade biológica 37
Idade real 27.6
Esperança de vida 84.4
84 anos? mas com cabeça, tronco e membros?
Ou será cheio de tubos e algálias?
Assim tipo - Ó nº3 vem mudar a fralda que o pai mijou-se?
Para o gajo a seguir dizer "não que eu não xou teu criado", como ontem quando lhe pedi ajuda no jardim?

Vivá cóltura

Há quem leia harry potter's, saramagos, lobos antunes, etc. Eu não sou dado a leituras pelo facto de não conseguir manter os olhos abertos durante muito tempo.

O meu sono é incontrolável. Ainda hoje, ao fim de tantos anos continuo a ouvir a minha gaja chamar-me cú de sono, só porque quando estava grávida do nº 2, eu passei pelas brasas num banquinho enquanto escolhia umas roupinhas na pré-natal.

Como não resisto muito, fico-me por leituras simples, curtas e que façam jeito.

"Olhó borda d'água"

Xiii, já lá vai tanto tempo...

Há 434 dias, ou seja, há 15 quinze meses que iniciámos a construção da nossa casa. Este fim-de-semana foi finalmente fechada (parcialmente) a obra. Só podia ser pela empresa do Manuel Dente D'Ouro. Eu sou assim, quando quero qualidade vou bater á porta de quem sabe.

Esta fase de acabamentos é horrível, é desesperante, é desgastante, é cansativo, é tudo o que lhe quisermos chamar. Mas é a fase que mais me entusiasma. Escolher coisas, pormenores, cores, etc...

Será para o Natal?

Esperamos que seja antes.

Sporting II

Parece-me que o Sporting acertou nas contratações, pelo menos aquelas que têm jogado. Parecem-me bons, Stojkovic (ágil), Izmailov (defende, Nani não o fazia), e os dois novos laterais, Pedro Silva e Marian Had (defende, Ronny esquece-se de o fazer) embora o Eslovaco precise de resfriar um bocadinho os ímpetos. Espero para ver o valor de Purovic, Vukcevic, Pupo e Derlei (esforçado mas pouco rentável). Gladstone não me parece mal, Adrien Silva fez bem em não ir para o Chelsea e ficar no Sporting. Djaló continua a dar-me uns nervos...Parece que o Bétis quer o Paredes, era bem vendido porque tem um ordenado elevadíssimo para o seu rendimento.

Espero também que a Asae não comece a inspeccionar o Sporting frequentemente por ter aos seus serviços tantos trabalhadores do leste.

Já agora, o Quim e o Stojkovic foram separados à nascença?

Sporting

Alguém pode dar-me uma razão válida para as baixas ou quase nulas prestações do João Moutinho quando joga contra o slb?

Stojkovic

A última vez que me desloquei ao Ikea, encontrei o novo guarda-redes do Sporting. O homem é enorme. Meti conversa, calma, não comecei a dizer que gostava muito dele e que acompanhava a sua carreira desde pequenino, apenas lhe disse com o meu inglês do Algarve que lhe desejava as maiores felicidades no meu clube "ôpe iu bi veri épi in Sporting".

Tentei arranjar coragem para tirar uma fotografia com ele mas não consegui. Já me tinha acontecido o mesmo com o Ricardo Sá Pinto estas férias num restaurante algarvio.

Ah, faltou-me também fazer um pedido, esse por falta de coragem e de tempo também ficou por fazer mas prometo que a farei da próxima vez que me deslocar a Alvalade e levar um cartaz para a bancada, não a pedir camisolas mas sim a dizer:

Stojkovic, deixa-me tirar uma foto com a tua dama.

"Prontos" assim a modos que na brincadeira, não é?

Nº1, 2 e 3

Faz hoje oito dias que deixámos os três putos com os Avós na Charneca. Na primeira noite, foi um forró pegado. Ás onze da noite ainda ninguém dormia.

Diz a Avó que perto da meia-noite o nº2 e o nº3 que nestas cenas gosta de acompanhar á viola, desceram a escada, quais aranhiços de pernas compridas e de mãos dadas com o pretexto ideal para saírem da cama:

- ó Vó, nós queremos comer.

- comer a esta hora? vocês têm mas é que ir dormir

Ouve-se a nº1 no primeiro andar de surra á escuta,

- venham cá. Eu vou mas é telefonar á Mãe a dizer que ela não nos quer dar comer...

Aqui a Avó pensou melhor e...

- mas vocês estão mesmo com fome?

(n1) - pois estamos Avó, pois estamo

(n2) - estamos estamos

(n3) - pois e eu tou quaje a morrer á fome *

(n1) - a Mãe todos os dias nos dá leitinho e bolachinhas *

(n3) - pois é e conta uma estória *

* tretas tretas e mais tretas. Estes três gajos são uns sabidos do caneco.

Perdoa-me

Foi um dos programas de maior sucesso da Sic, não me lembra de alguma vez o ter visto, talvez, sinceramente não sei. Sei do que se tratava porque de vez em quando cá em casa quando falamos em familiares que não vemos já há algum tempo ou amizades e pessoas conhecidas que o deixaram de ser por algum motivo, carinhosamente apelidamos a situação de perdoa-me.

Pode até nem ter sido sempre um afastamento brusco, digamos litigioso, como em alguns casos. Poderão ter sido apenas contingências da vida. Nalguns casos dava-nos algum jeito que o programa ainda estivesse em exibição para me resolver um ou dois casos, talvez três, sim três, aqueles com quem eu não falo mesmo, "prontos". Quatro, que é um número mais redondo.

Agora pergunto eu, o eng treinador do slb irá, ou já foi entretanto, ao "perdoa-me" com o Luís Filipe que mandou para a prateleira no Sporting?

Isto mete-me medo, não irá agora o meu treinador chamar o Douala, o Beto. Ou o treinador do fcp voltar a contar com o Baía, ou até mesmo com o Jorginho que lhe deu o penúltimo título?

O futebo tem disto, é capaz de ser gerador de uma magia indescritível, assim como é capaz de nos fazer um prurido agudo com certas notícias.

Mantórra II

Nunca me sensibilizou muito a lesão quando acontece ao jogador de outro clube, encostam dez quinze dias, o que por vezes até dá jeito e voltam á competição.

Porém, há por vezes lesões que me deixam triste, encarando o jogador como ser humano, tendo estas responsabilidade directa na carreira profissional desse mesmo jogador.

Lembro-me ainda muito puto (a minha gaja diz que eu ainda não deixei de o ser), de ver o Maradona de perna partida depois de chegar ao Barcelona, do mesmo acontecer ao Jordão, ao Bento, Diamantino, etc. Mais tarde os dramas do Yordanov, Cherbakov, enfim, talvez também pela inerente exposição pública dos próprios. Diariamente, muita gente se lesiona e fica marcada para o resto da vida sem termos conhecimento e alguns deles em condições precárias, por si só bastante opostas aos jogadores de futebol.

Há uns anos, era o Pedro Mantorras um puto (que também ainda o é) , aquando da sua transferência para o slb, o sr Luis Filipe Vieira, ridiculamente o valorizou em 20 milhões de contos. Acho que a carroça foi posta á frente dos bois muito, mas mesmo muito cedo.

Ontem, assisti aos vinte minutos finais do slb-bétis e tive um a pena imensa de ver um puto de 25 anos a coxear de cada vez que corre, sem a velocidade que o caracterizava. Vale o entusiasmo das bancadas quando entra em jogo, deve ser reconfortante e dá-lhe de certeza uma motivação extra.

Sinceramente, tenho muita pena que assim seja, porque o futuro não me parece risonho, apesar do esforço e vontade que o próprio demonstra .

2 Passos

A praia do Ancão está recheada de coisas boas, é leve na densidade populacional, é limpinha, não cheira a esgoto como Sta Eulália (que decepção), não tem música aos berros, que é sempre incómodo na praia (para mim, nesta idade, já me chegam os 3 putos quando entram em ebulição) mas tem um senão, não tem rochas para a pesca.

A rocha, faz parte integrante da minha vida, praia sem rocha (de há uns anos para cá), não é praia. A pesca nas férias é uma óptima e gratuita forma de emagrecimento.

"Primeiros", porque o "pescador"(!) farta-se de andar e queima calorias, evitando ficar preso

à frente da televisão a ver o tour da francia, normalmente de olhos fechados.

"Sigundos", porque se ficarmos á espera do peixe para comer, bem ficamos mais elegantes...

Não havendo possibilidade de pescar peixe fresco, provámos o do restaurante "2 Passos".

Em plena praia do Ancão, quanto a mim, um dos melhores restaurantes do Algarve.

Peixe fresquíssimo.

O robalo grelhado vem com um tronco de funcho espetado no bucho, que lhe dá um gostinho daqueles, o arroz árabe é um espanto (ainda não tinha comido peixe grelhado com arroz*), a batata cozida, a salada á algarvia, ai ai. Recomendo vivamente, é preciso marcar com antecedência, abre ás 12h e fecha ás 16h, não serve jantares, mas há quem chegue para almoçar com mesa marcada ás 15h55.

Não é barato, mas também não é dos mais caros.

Sr Comandante João Carvalho caso não conheças ainda e se já tiveres a embarcação na água, é só ler as coordenadas do cartão, marcar a proa de agulha e seguir o rumo.

CML

Parece que o zé vai mesmo ser vereador e ainda por cima do ambiente e espaços verdes. Podem os dirigentes do Sporting pôr as barbas de molho em relação aos terrenos do antigo estádio José de Alvalade, pelo menos durante os dois próximos anos.

Nunca simpatizei com ambientalistas, leia-se fundamentalistas. Se há factor para criar mau ambiente em Lisboa é dar crédito a este senhor. por outro lado podemos pensar que como vereador a pessoa em causa terá melhor noção do gasto que tem provocado ao erário alfacinha.