decabelosempe.blogspot.com de cabelos em pé: George Michael pós-concerto II

de cabelos em pé

Mais ou menos um diário de opiniões. Nem sempre diário, mas de opiniões sim.

domingo, maio 13, 2007

George Michael pós-concerto II

Não tenho (já não tinha antes) a menor dúvida que George Michael é uma das melhores vozes de sempre. Gostei/gostámos do concerto, da envolvente, da luz, da animação nos ecrans (onde é que se compra um plasma daqueles?) mas não gostei do som e quando o moço vinha ao golden circle deixava de se ouvir, mas valeu a pena. É curioso, andei a semana toda a ouvir dizer que ia ver o roto a cantar e pensei quando lá chegar nem vou olhar para o lado porque é um risco no meio de tanta bicheza, mas que raio se o Freddie Mercury tivesse vindo a Portugal com os Queen, também tinha ido ver. No estádio não mas nas estações de serviço onde tentámos matar a fome, ui, pareciam ratos a multiplicarem-se, xiça.
Na fila para entrar ouvi isto
- Mas tu conheces?
- Têm aspecto de ser de Lisboa
- Desculpa lá, vocês são de Lisboa, não são?
- Somos
- Das Olaias, não é?
- Não pá, sou da Picheleira, as Olaias foram lá parar depois.
Faltou-me dizer que a dama que me acompanhava era da Damaia, mesmo ali encostadinha ao Bairro 6 de Maio. Respeito pelos bairros com classe.

“Father Figure”, “Faith”, “Jesus to a Child”, “I’m Your Man”, "Carless Whispers", "Flawless", "Everything She Wants", "Shoot The Dog", “Outside”, "Praying for time", "My mother had a brother" (ó Resende e Diniz, quais são as que faltam?) e "Freedom", muito bom mesmo, o concerto. Nada de confusões, até porque apesar de vestido de preto, deu para ver que o jomica tá gordo que nem uma vaca.


Notas finais:
É engraçado encontrar malta conhecida no meio de quase trinta mil pessoas.

Coimbra é uma cidade simpática. Antes de entrar para o estádio, ouvia-se nos cafés circundantes "já não há fiambre e o queijo tá a acabar". Não sabiam do espectáculo? Ah!

Não irei a mais nenhum concerto que não tenha uma cama disponível até um máximo de 20 km. Já não há estaleca para depois da meia-noite fazer duzentos kms e ter que parar em três estações de serviço para se conseguir comer alguma coisa.


Apostei que o gajo se espalhava naquela parte de slide do palco mas perdi. A coisa tava bem treinada.


Comparação inevitável:


Enquanto 27 ou 28 mil batiam palmas a um gajo que foi apanhado numa casa-de-banho com outro rapaz na malandrice, à mesma hora muitos outros milhares rezavam na Cova de Iria. Isto tá a ficar tudo virado!






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1 Comments:

At maio 16, 2007 3:10 da tarde, Blogger Rita said...

Gostei do comment e gostava muito de ter ido ao concerto mas...
Nós, as pessoas da Damaia somos muito distintas.

 

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