decabelosempe.blogspot.com de cabelos em pé: julho 2010

de cabelos em pé

Mais ou menos um diário de opiniões. Nem sempre diário, mas de opiniões sim.

sexta-feira, julho 30, 2010

29 de Julho de 2010

Há meses que o António Feio se preparava para este dia.

Há meses que ele nos preparava para este dia, sempre com uma dose de humor à mistura nas entrevistas que dava.

Hoje foi o dia do António, foi actuar noutro mundo, noutros palcos, porque ele não pára, não vai parar e um dia voltamos a vê-lo em cena.

Até lá e obrigado pela boa disposição.

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sexta-feira, julho 16, 2010

Helloooo!

O Sporting precisa de um guarda-redes e essa é uma realidade e não olha para dentro da própria casa?

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Timming

Chego agora à conclusão que tudo na minha vida tem andado à volta do tempo perfeito.

Para o bem ou para o mal tem sido tudo feito à volta do tempo certo ou tempo perfeito.
Posso dizer que tem sido ou não, pelo timming certo. Confuso? Não.

Todas as oportunidades amizade, trabalho ou negócios foram marcadas pelo timming certo ou errado.

Perderam-se alguns, muitos até por falta de timming certo em atender o telefone ou em fazer uma simples chamada telefónica. Também ganhei muitos por ter estado no sítio certo e à hora marcada mas o que mais me chateia e tem andado a dar cabo da cabeça são os que não deviam ter sido feitos porque pura e simplesmente não foram no timming perfeito.

Frases que deviam ter sido ditas e não foram e outras que foram saindo sem que se dessem por elas.

Paciência, não vou andar toda a vida a correr atrás da cenoura. Quem gostar venha daí, quem não gostar pode ir andando.

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Bruce, és o maior



Ali nos princípios do ano de 1981, o guarda-livros da empresa onde o meu pai trabalhava pediu-lhe numa das muitas viagens que fazia ao estrangeiro para lhe trazer um vinil de um artista que para os meus 10 anos era impronunciável. Bruce Springsteen - The River. "não se consegue arranjar isto em Portugal".
De papelinho na mão, lá foi o meu pai ao El Corte Inglés, na altura uma miragem só avistada muito para lá da fronteira. Trouxe dois, um para a encomenda que lhe fizeram e o outro lá para casa.
Diga-se em abono da verdade que para a minha idade a barulheira que a aparelhagem debitava quando ouvimos pela primeira vez o disco que tinha uma capa com uma cara de quem acordara só para a fotografia, não era lá grande coisa.

Dei-lhe a devida importância cerca de três anos mais tarde quando um colega de escola, o Calado trocou dois dedos de conversa a respeito de um dossier multi-disciplinar todo coladinho com recortes de fotos do Boss em pleno concerto. O dossier do Calado coincidia com o Born In The Usa a alcançar o top's de vendas. Ao sábado à tarde conseguia-se ver e gravar o "teledisco" para se ver vezes sem conta, até trilhar a fita dentro do aparelho.

Nesta altura já toda a gente conhecia o Boss.
Em 1987, foi o auge do toca-vezes-sem-conta-que-não-me-canso-de-ouvir do The River. Passava eu um verão inteiro aqui na Charneca de Caparica e assim que chegava a casa com o papinho cheio de praia, ligava o gira-discos. Nem Boss ficou mais rouco nem eu me fartei.

Na semana passada comprei o dvd do concerto de Hyde Park em Junho de 2009.

Ver este tipo com 60 anos dar concertos com o mesmo prazer e gosto com que eu o vi em Alvalade em 1993, é um gosto enorme.

Querem um conselho? Gostam do rapaz? Comprem ou então vejam este até ao fim ou pelo menos atá à parte em que o rapaz reclama um "fucin' elevator" porque afinal ele já é um fuckin' sixtie".

Muito bom.

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sábado, julho 10, 2010

Coisas boas das férias

Isto está a correr tão bem que se estranha a maneira como se entranha.
A água está como a malta já não se lembra, temperatura no ponto, limpinha e convida a ficar até tarde.

De manhã a praia está a abarrotar de escolas e colégios mas assim que toca para a saída apercebemos-nos do calmo e sempre inspirador barulho do mar, tão inspirador que a nº1 começou a escrever um diário de férias. Apesar disso a companhia é óptima o que torna o ambiente bem agradável.
Sobrinhas e filhos bem dispostos e sempre disponíveis ou não fossem férias:-) petiscos a condizer, grelhados quanto baste, sim temos a noção de estar a esburacar o ozono com tanto churrasco mas alguma coisa boa temos que levar desta vida.
A feira da Charneca antigamente tinha carrinhos de choque com música da época, como a fruta dos restaurantes, agora temos o Tony Carreira a tocar em todos os carrósseis.
Já lá vai o tempo em que se ouvia o "tarzan boy" ou o "live is life" dos Opus.

De reealçar a espécie de baywatch que temos na praia com nadadores-salvadores a passearem-se de pick-up, bem ao estilo americano. Haja dinheiro, poupa-se no melhoramento das condições das praias, a edilidade almadense continua a teimar em deixar as praias da caparica em estado selvagem, sem estacionamento ou acessos dignos.
O que importa é que ainda não acabou e estão a saber muito bem o resto, bom o resto são tretas.
E o nº 2 já fez dez anos.








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