Ai que putedo tio alfredo
Há tempos alguém me dizia que algumas classes de trabalhadores se comportam tal e qual como as mulheres da vida. Quando em "exposição" na rua, tentam cativar o cliente da maneira menos subtil, "porque cobram menos, porque o fazem melhor," etc. Por outro lado, quando aparece a "ramona", avisam-se umas ás outras e desatam a correr.
E antes que me chamem nomes ou que digam que não sou assalariado, aviso que desconto para o IRS, Segurança Social, Taxa de Audiovisuais, Taxa de Esgotos, IMI, IUC, sou profissional de um sector regulamentado pelo Estado e já percebi que quando partir para outro mundo ou "para a Roda" como se diz por aqui, a minha família há-de cá ficar para pagar imposto sucessório. Dizia eu que comparo estas uniões de sindicatos ao comportamento das mulheres da vida porque pelo menos um deles ainda há pouco tempo andava de braço dado com a governação...
É provavelmente a facilidade que temos de mudar de opinião. Ouvir "o que era preciso era outro Salazar", revela tudo da nossa personalidade.
Agora até dá jeito que houvesse ditadura outra vez. Pelos vistos, razão tinha a Manuela Ferreira Leite quando opinava sobre suspender a democracia por uns tempos.
Esta semana gostei de ouvir as alternativas apresentadas pela JSD.
http://www.jsd.pt/noticias/3405/tomada-de-posicao-da-jsd-sobre-as-medidas-do-orcamento-de-estado-2013.aspx#.UE8HZ-ssQR0.facebook
Só tenho pena que estas maneiras de pensar (independentemente da cor) nunca cheguem ao poder ou que mudem de opinião quando é o caso.
Para quem não perceber o que se passa aqui:
Ramona - carrinha de grandes dimensões para levar detidos nas rusgas que se faziam pelos bairros de Lisboa.
Roda - cemitério que serve os lugares do Chão da Parada, Reguengo da Parada e Tornada.
Mulheres da vida - Putas
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