decabelosempe.blogspot.com de cabelos em pé: novembro 2007

de cabelos em pé

Mais ou menos um diário de opiniões. Nem sempre diário, mas de opiniões sim.

quarta-feira, novembro 28, 2007

Emprestam-se

dois cães.
Boxer, oito anos, aliás, este é uma cã.
Chow-chow, dois anos, ainda meio parvo entre o ser cachorro e querer saltar para a espinha da cã.
Apenas entre os meses de Dezembro e Fevereiro, até Março vá.
Acabei de vir da rua e estão apenas dois graus. Sim, dois graus.
Já não tenho idade para andar na rua a estas horas e a esta temperatura.
Eu quero mudar de casa já! Lá do outro lado é só abrir o portão e mandá-los ás terras.
Vá cães, vaiam dar uma volta, vaiam!

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terça-feira, novembro 27, 2007

Manchester - Sporting

No fundo no fundo, estávamos todos à espera de um desfecho destes, ou não?
Até parece que, salvo um outro jogador (purovic e também hoje vukcevic), esta equipa teria sido preparada exclusivamente para a liga dos campeões. Pela maneira desinibida com que se bateu com ingleses e italianos.
Não, a realidade é outra. Domingo volta o frisson, volta a tremideira e volta uma pausa nas capas de jornais com os mesmos de sempre. As caras que vão saindo são as dos suspeitos do costume, Liedson, Moutinho, Veloso.
Os transferíveis ou transaccionáveis, como lhes quisermos chamar, terão mais um "calvário" de um mês até à reabertura do mercado. Das duas uma, ou começamos a ganhar jogos ou a coisa afunda de vez.
Cabe agora a Paulo Bento recuperar psicologicamente uma equipa que esteve à beira da vitória por duas ou três vezes na fase de grupos e não conseguindo voltou a sentir o peso do "quase", que este mesmo treinador tinha afastado.
Domingo veremos. Domingo é outra guerra, outra luta.
Apenas uma nota final: já o ano passado quando jogou mostrou qualidade. Rui Patrício tem tudo para ser o nº1 do Sporting, não apenas na camisola com que joga.

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segunda-feira, novembro 26, 2007

(i)lógica

No futebol a lógica é uma batata, realmente. Hoje, quando acabou a jornada e o Guimarães perdeu com o Boavista que não ganhava a ninguém, o meu Sporting, apesar de perder dois pontos com o Leixões que ainda só tinha ganho ao Braga por 3-0 e supostamente nos devia dar seis e acabou por permitir o empate que para nós foi um mal menor, ainda assim o meu Sporting "subiu" dois lugares na tabela classificativa.
Isto vai lá!

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domingo, novembro 25, 2007

Leixões - Sporting

Dizia eu ao Tio Lança à hora do almoço,
- queres apostar ou teimar em como o meu Sporting não ganha hoje?
- não digas isso, ganhas o jogo sim senhor!
Foi, não foi?
Tenho pena da estreia do Rui Patrício ter sido esta. Continuarei a dizer o mesmo, enquanto Moutinho e Veloso não estiverem em forma não haverá Sporting tão cedo.
Se Veloso se sente preparado para sair como já disse, pois que vá. Nunca gostei de ter jogadores contrariados.
Terça-feira teimo e sou quase capaz de apostar que será diferente, se assim for há que os ter no sítio para repreender quem joga apenas para os olheiros.
E mais não digo.

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sexta-feira, novembro 23, 2007

Nº1

glitter graphics

Toma lá mais um voto filhota.

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23 de Novembro de 1998

Maio 2004


9 anos, faz hoje o meu borracho mais velho. Faz hoje nove anos que os meus alicerces abanaram pela primeira vez quando te vi, fiquei com aquele nó na garganta, sabes? Não ainda não sabes, aquele que fica entre a falta de voz e a vontade louca de chorar. A minha vontade era trazer-te mais a mãe logo para casa. De repente estás assim grande, enorme, ás vezes bebé, nas birras que insistes em fazer sem razão até me levares aos arames.
Depois partes-me o coração quando mostras aquele teu sentimento protector com os manos. Até no simples acto de ir buscar qualquer coisa onde os manos não chegam. Também me fazes tremer quando penso que para o ano que vem já vais para o ciclo!
Setembro 2007

Parabéns filhota, o pai ama-te muito.

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quinta-feira, novembro 22, 2007

22 deNovembro de 1998

Faz hoje nove anos, era domingo e tinha acabado de fazer a árvore de natal.
"Assim por precaução, tás no fim do tempo e amanhã podes ficar logo lá no hospital..."

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Coisas de puto, coisas parvas, coisas de puto parvo.

Há uns anos atrás, era eu puto, muito puto, aquele tipo de puto que ainda não deixei de ser, por vezes ou quase sempre. Adiante.
O meu pai sempre teve o hábito de gratificar. Este hábito provavelmente ficou-lhe por ter lidado durante muitos anos com patrões muito ricos.
Ora como ao fim de três dias ao lado do coxo começamos a coxear, o Zé ganhou este hábito. Nunca lhe conheci critério nas gratificações. Eram essencialmente feitas aos empregados dos restaurantes.

Na altura desta parvoíce, eu devia ter uns oito nove anos e já me fazia uma certa confusão por um lado eu gostar de ter umas moedas numa carteirinha em pele de porco, com um losango verde e outro vermelho que me tinham comprado no santuário da "senhora fátima" e o meu pai depois de pagar a conta, deixar sempre moedas em cima da mesa. Astuto e discreto, comecei a simular uma última vontade de beber água e rapinava o dinheiro.

Certa vez, nuns dias de férias ou fim-de-semana prolongado em Valado dos Frades em casa de uma das mais míticas personagens da Picheleira, o boca-doce (para alguns o c*n*s), mal sabia eu que vinha viver para tão perto, fui topado e os adultos passaram a estar atentos. Recolheram o troco do almoço, entregaram a groja ao empregado e eu fiquei a olhar, como não havia mais nada vim-me embora com a única coisa que restava imaculada em cima da mesa, um pacotinho de manteiga embrulhado em prata.

Fui novamente descoberto, ainda no mesmo dia, quando ao tirar umas fotografias, o boca-doce deu por uma nódoa do bolso das calças (de bombazine) até ao joelho em que o sol tinha acabado de colaborar.

Eu não disse que era uma coisa parva?

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Politiquices da treta

Nada, mesmo nada surpreendido. Ajusta-se aqui, mais um pouco ali, aumentam-se as taxas moderadoras, descomparticipam-se centenas de moléculas, passa-se o encargo para os contribuintes que precisam na mesma dos medicamentos mas já sem comparticipação do estado e apresentam-se uns valentes números para o cidadão ficar esclarecido(?) com as políticas da saúde.
Ainda bem, tal como o sr ministro diz que existem estas entidades para tomar conta das nossas contas.
Pois!

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quarta-feira, novembro 21, 2007

Portugal - Finlândia

Se calhar nunca os homens do país da nokia estiveram tão perto e tão longe de um apuramento para uma fase final de selecções. Tão perto porque estiveram a apenas um golo de distância e tão longe porque não jogaram peva. Mesmo assim chegaram a assustar a selecção das quinas que não jogou para ganhar. Na minha opinião fomos fracos novamente. Do jogo com a Arménia safou-se o golo de Hugo Almeida, hoje nem golos nem exibições individuais, salvo a excepção de Pepe, gigante a defender e a ganhar de cabeça na área adversária. De resto, todos muito longe do seu valor, como é que Ronaldo estoira aos 20/30 minutos de jogo?
Ou mudamos de mentalidade ou esta fase final vai ser uma desgraça. Emociono-me com um estádio inteiro a gritar Portugal, só não percebo é como é que o faz apenas nos minutos de descontos. Tudo bem, até se pode dizer que a malta que vai ver a selecção não é a mesma que acompanha as suas equipas aos fins-de-semana mas o apoio devia ser do primeiro ao último minuto.
Já agora, muita atenção, os gregos também vão lá estar.
Os bifes é que não;-)

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Jetse7e II

Isto tem sido uma roda viva, dois dias depois aparece-nos este maduro. Não Diniz, tá descansado, dei-lhe um grande abraço por ti.

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segunda-feira, novembro 19, 2007

Inocente ignorância

A propósito da actriz, a tal helena ranaldi, tive que ir ao google ver quem era. Peço desculpa mas assim que acaba o jornal da noite da sic, mudo rapidamente de canal para não enfrentar telenovelas nem ter o susto da semana passada quando dei pelos malucos do riso.
Ás vezes acho que os directores de programas (se é assim que se chamam) querem fazer-nos estúpidos!

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Depressão

Chegou finalmente a chuva, era de adivinhar.
Olho para a relva, acho-a seca, ligo a torneira, os carros estão sujos, lavo-os e pronto, na mesma noite começa chover, a potes, a cântaros, "como Deus a dava", enfim, não há dúvida que faz falta mas quando acompanhada com vento, é perfeitamente dispensável.
A mesma chuva batida a vento entrou hoje pela farmácia dentro, quer isto dizer que a juntar à mudança* ( iniciada hoje) da parte do atendimento ao público, a partir de amanhã há obras.
Já não chegavam as da casa nova!
* Adaptar o espaço de atendimento ao público ás novas realidades do sector.

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Jetese7e


Isto não é uma farmácia qualquer.

Chego e pergunto se está tudo bem,

rafael - tá tudo, sabe quem é que eu atendi no sábado à tarde?

eu - não

rafael - uma actriz brasileira, tenho aqui uma fotografia no telemóvel para lhe mostrar, foi muito simpática, vinha com o namorado, um tal de max sete.

Fiquei incrédulo, tu queres ver que este gajo pediu à mulher para lhe tirar um fotografia e tudo?

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domingo, novembro 18, 2007

Medo


O nº3 insiste que a alvorada seja na nossa cama. Ontem acordei e dei com uma machada ao meu lado. Há dias era um serrote. Óh Tio Lança, tu achas que o gajo andou a ver o Saw?
Aonde é que isto vai parar?

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Marreco

Óh , encontrei em Nothing Hill a solução mais fácil, económica e quentinha para disfaçar a minha marreca na velhice.

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sábado, novembro 17, 2007

Portugal - Arménia

Que jogo pobre.
Será obrigatório cada jogador dar uma voltinha a mais com a bola antes de a passar a um colega?
Jogaram de início, Ricardo, Caneira, Veloso, Simão, Quaresma e Ronaldo e ainda entro o Nani. Seis jogadores com uma coisa em comum, jogaram mais jogos pelo meu Sporting do que o...Rijkaard!

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Vergonha

Somos um país de merda com autoridades e leis de merda.
Fecham-se lojas a torto e direito.

Em Londres, no mercado de Nothing Hill, comentei várias vezes com a Isabel, o que seria daqueles vendedores de queijos, azeitonas, bolos, carne, peixe e muitas mais coisas se a asae lhes chegasse perto.

Este sábado foi a ginginha no rossio e o cinema quarteto.

Sou por principio a favor do comércio tradicional. Quando aqui perto a mesma asae fecha mercearias e cafés onde as pessoas se habituam a estar, a pagar o telefone, a água, a descontar o vale da reforma, estão também a cortar a vertente social destes espaços.

Há alguma coisa mais típica numa cidade que o seu comércio? Há os monumentos mas esses são frios, não falam, não comentam, atravessam várias gerações sempre com a mesma maneira de estar.

Quando confrontado com a realidade londrina, na sua vertente comercial, lembrei-me da baixa lisboeta. Se um turista visitar Lisboa será precisamente para ver a sua história e pouco mais. Um dos ex-libris do comércio da baixa, a loja das meias encerrou portas em Agosto último e a baixa vai lentamente morrendo para dar vida a centros comerciais doentios, de ar viciado onde as pessoas passeiam fatos de treino ao domingo.

A cidade onde vivemos, já foi considerada o maior centro comercial a céu aberto. Até há uns anos, não muitos, Caldas da Rainha era conhecida não só pelas termas mas também pelo comércio. Nos nove, quase dez anos em que vivo por aqui, assisti à abertura do E. Leclerc, Plus, Max Mate, Supermercado Aldi, Plus, Intermarché com Brico e Station, um novo Minipreço além do que já havia, remodelação e ampliação do Feira Nova, para além dos já existentes Pingo Doce, Modelo e Lidl. Onze grandes superfícies para um concelho de cinquenta mil habitantes. Já para não falar das cerca de trinta lojas chinesas que vendem não sei bem o quê porque até hoje não consegui entrar em nenhuma. Não concordo que eu seja obrigado a pagar impostos e estes senhores que chegam a pagar rendas na ordem dos cinco mil euros não contribuam com um cêntimo para o estado português. Peço desculpa mas não concordo.
Na última assembleia municipal, foi aprovado mais um centro comercial do grupo sonae com 80 lojas, para juntar a outro de cinquenta, também com supermercado que já se está a construir no velho hotel lisbonense, junto à antiga entrada da cidade. Diz-se que a sonae se comprometeu a construir um centro de saúde e acessos rodoviários novos, para os quais disponibiliza setecentos e cinquenta mil euros. Pois!

Mais 130 lojas de franchising's, habilitadas à dança do abre e fecha. Algo me diz que não vamos ficar por aqui. Ouvir o presidente da câmara responder que era bom estes centros virem para caldas, é mau para o comércio local mas se não fossem aprovadas aqui seriam noutra cidade., é preocupante.
Ainda havemos de o ouvir a pedir uma incineradora para o parque da cidade, já agora!
É o país que temos
É o país que merecemos?!

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Mais dois

Um leão porque os links neste cantinho não podem ser só para lampiões e tripeiros e gostei muito de uns trocadilhos que tive com ele.

O outro porque vale sinceramente a pena ler.

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quarta-feira, novembro 14, 2007

Nº2


Anda aqui um gajo a fazer um esforço para não sair da linha dos porras e dos caraças e o puto sai-se com esta,

- pai, neste conjunto de cartas há duas para cada dinossauro mas deste só tenho uma

- ai sim? perdeste-a? (perdeste-lia é mais giro mas não se pode usar)

- não sei, ainda por cima é o dinossauro que eu mais gosto, já viste que ele tem um olho no cú?

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Falso alarme

Desde que a cã foi operada que passou a dormir dentro de casa na cozinha. O histérico, gosto de lhe chamar assim porque o sacana do cão ladra por tudo e por nada continua a dormir no quintal.
Esta noite ás duas e meia, repito, duas e meia, enquanto eu de barriga para o ar cozia um bacalhauzinho com batas e grão, a minha gaja acorda-me aos repelões,
- pedro, ouvi um barulho na cozinha, acorda
- hã (este hã, é de quem já dorme profundamente e acorda realmente arrelampado e não tem tempo de despejar todo o português vernáculo por ter sido interrompido mais um sonho com uma praia de areia branca e águas cristalinas e um mergulho para ver peixinhos e...)
- vai lá ver o que é, veio da cozinha, é um barulho de loiça
Não sei porquê desci as escadas num instante, nunca fui dado a actos heróicos,antes pelo contrário. Chego à cozinha e dou com a cã acordada, de pé e um vaso (cheio de pedrinhas que os crianços trazem da praia) no chão porque tinha acabado de lhe dar um coice quando se virou na cama.
- tu acordas-me por causa de um vaso? tu não vês que os cães não ladraram?
Já hoje à hora do almoço repeti o raspanete e ouvi,
- olha que eram três e meia e eu ainda não dormia, ao contrário de ti que nem cinco minutos depois já ressonavas.
- ah é? cá se fazem, cá se "paguem"

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Castanhada

Existe uma norma que nos oriente no número máximo diário de castanhas que se podem ingerir? Assim de maneira a que um gajo no dia seguinte não se esteja a escaganeirar todo.

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terça-feira, novembro 13, 2007

Londres III

Respeito, é o que se pode ter por isto. Fenomenal.

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´Tou lixado

"Roubarem-me" uma garrafa de cutty sark para o cabaz de natal do infantário do nº3. Porra mais o espírito natalício.
- olha lá ó zabelinha, não podia ser um tinto daqueles em pacote de cartão como vendem nos supermercados "lídio"?

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Londres II

Lá, na semana passada já cheirava a natal!

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Receios

Esta semana recebi um mail inquietante que hoje vi publicado na Rita. Quando vim viver para Caldas, contava-se a história, real segundo me parece, de uma mãe que deixara um carro a trabalhar na rua com uma bebé na cadeirinha para ir ao cabeleireiro fazer uma marcação. A cena passou-se a escassos cem metros de um posto da GNR e o carro apareceu abandonado pouco mais à frente.
Frequentemente, tenho clientes na farmácia que fazem o mesmo enquanto são atendidos, nesta altura sinto um arrepio na espinha. Nunca fui capaz de fazer o mesmo. Vivemos num pequeno lugar em que as pessoas vivem de portões abertos, os que os têm, mantendo-os assim de dia e de noite. Cá em casa, ao fim-de-semana, quando o ranchinho anda no jardim está tudo fechado à chave.
Medo, receio, excesso de zelo, será o que cada um entender.
Há uns anos atrás a chicco, tinha uma trela especialmente concebida para crianças, que retirou do mercado por falta de vendas e porque chocava as mentalidades dos pais. A mim não me chocava nada e se calhar hoje seria um produto procurado. Bastava para isso alguém começar a usar.
Nunca ando descontraído dentro de centros comerciais (que já odeio por natureza) com os putos a mais de dois metros de distancia e com este tipo de informação...

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1 Ano

Há um ano foi assim. Passou a correr.

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Nº3

Pai, hoje não se vê nada, tá novelão!

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domingo, novembro 11, 2007

Londres I

Uma das muuuitas coisas que me fascinaram em Londres, tal como em Paris é a rede do metro. A cada viagem ou férias que faço, há sempre um a voz ou música que não me sai da cabeça.
Desta vez foi a informação sonora nas carruagens,

mind the gap...the next station is marble arch...mind the gap...this i a picadilly line service...mind the gap...this is a district line...mind the gap...
Tudo isto dito assim em jeito de james earl jones.
Durante os dias que lá passámos aproveitei para dedicar um poema ao london tube,

Mind the gap

Mind the doors

Mind the step

What's mine it's yours!


Bond Street Station, Londres 4 Nov 2007 08:10

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Braga - Sporting

Há tempos saiu uma colecção em dvd de alguns filmes de Alfred Hitchcock (em português, comichão na coisa...no galo). Vou ver se está lá o "Pássaros" para ver como se portaram hoje os jogadores do meu Sporting. Uns passarinhos.
Ainda bem que perdemos sem casos. O jogo apesar de tudo foi bom, mexido e com poucas faltas.
A vitória é justíssima, pesada mas sem sombra de dúvidas justa.
Um jogo bom na liga dos campeões não chega para disfarçar o que se passa com este plantel. Liedson só lá na frente não chega. É incrível a falta que tem feito Derlei, ao contrário do que muita gente esperava. Porque será que a defesa este ano falha tanto e porque será que Miguel Veloso de repente desaparece dos jogos. Jogou bem contra o roma, pois.
Vou citar um comentário que ouvi em Alvalade à saída do último jogo,
- não está nada perdido, o manchester está apurado e deixa-nos ganhar lá e o roma perde com eles porque já comprou o Veloso.
É aquelas coisas que se dizem assim...sinceramente nem sei como qualificar.
O treinados do fcp que só queria perder pontos lá para a frente empata dois seguidos e tem o slb a aproximar-se.
Tá bonito tá.

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sábado, novembro 10, 2007

A queda de um mito?

É impressão minha ou o mourinho já devia estar a treinar alguém?
A notícia do incidente com uma criança já é o fel a sair do seu corpo?
É impressão minha ou já não se falava nele há uns dias?

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Resposta

Dei com isto e tive que esclarecer alguns pontos com este pequeno comment que lá deixei.


Importa esclarecer que os preços a que te referes, dos leites, artigos de dermofarmácia (a antiga cosmética), os venda-livre (aspirinas e por aí fora) são por isso mesmo designados produtos de venda livre. Os fabricantes dos mesmos recomendam um preço de venda ao público (pvp) que nunca deve ser ultrapassado. O que pode acontecer é marcar-se o produto mais barato do que aquilo que é recomendado.A diferença entre farmácias reside por vezes no preço a que se compra o produto e respectivos descontos que se podem obter perante os fornecedores. Se se comprarem dez custam 50€ e se se comprarem 100 podem custar 400/450€. Desconto em quantidade, certo? Logo pvp mais barato. Se por acaso a farmácia onde encontras o preço mais caro não tiver vendas que justifiquem uma compra de grande quantidade, acaba por ter que vender mais caro para manter a sua margem de lucro. A margem de lucro das farmácias portuguesas é, caso não saibas, a mais baixa da europa.A revolução que acontece neste momento no sector farmacêutico português, com a venda dos produtos fora da farmácia é um assunto delicado.As farmácias portuguesas até à data são propriedade de portugueses que pagam os seus impostos a tempo e horas, senão o estado não paga o receituário e fazem-no perante o negócio mais tributado neste país. Ou seja, na generalidade, as farmácias portuguesas são propriedade de empresários em nome individual (eni) ou sociedades unipessoais (su), significa isto que 42%, sim 42% dos seus lucros são impostos para o estado. A mão de obra é qualificada e bem remunerada, os ordenado situam-se entre os 1.000 e os 2.000€. Existe uma excelente relação humana com os clientes, não há listas de espera. Temos a melhor distribuição geográfica da europa a funcionar 24 horas por dia. Custos inegáveis para a sustentabilidade do negócio. Ao contrário, as parafarmácias (as do grupo sonae porque as particulares estão em falência técnica desde o dia em que abriram), não precisam de pessoal qualificado, podem ter um director técnico para várias lojas, pagam ordenados a rondar o ordenado mínimo, assim tipo gasolineiras, entendes? O grupo sonae negoceia directamente com os laboratórios a compra de milhares de unidades de produtos que depois distribui por várias dezenas de espaços que detém.Rentabilização máxima dos custos, certo? A tributação também é bastante diferente caso não saibas.Neste momento, altera-se a lei da propriedade para se entra no caminho de países com a inglaterra, onde a boots detém 98% das farmácias. Correcto? Julgo que não. Aliás, tenho a certeza que não.No meu caso, como proprietário de uma farmácia fora da cidade, sei que tenho preços competitivos nalguns casos e noutros não. Tenho acima de tudo muito respeito pelos meus clientes a quem dou muito valor, ao que conheço desde o primeiro dia e que já gastou rios de dinheiro como ao que passou de camião e parou apenas para medir a tensão arterial.Desculpa ter-me alongado mas acho que não podia ficar sem responder, principalmente quando nos chamam chulos.

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sexta-feira, novembro 09, 2007

Esclarecimento

Domingo, 28 de Outubro, dona luska resolveu pregar-me a partida de começar a desfazer-se em sangue. Quando regressávamos de um passeio por São Martinho, encontrámos um cenário dantesco no quintal, mais parecia um matadouro. Telefonema para as urgências da sempre disponível dra Ana Paula e vai de dar medicação anti-hemorrágica.
Segunda e terça na mesma, quarta voltamos ao consultório e tudo se resolve com intervenção cirúrgica,
- se fosse minha, eu tirava-lhe o útero.
Seja. Ou seja, não houve nem vai haver cachorros para desgosto do pessoal da casa mas continuamos a ter luska.
Tenho uma cã que é uma lutadora. Esteve para se ficar duas vezes durante a operação e safou-se.
Hoje foi dia de regresso à veterinária para tirar os pontos da barriga. Parecia um leitão com aquela costura.
Nunca a altura para estes acontecimentos é a melhor mas na véspera de apanhar avião estar à espera de uma operação destas é dose.
Tudo se resolveu e agora é comer e dormir.

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Difícil regresso à escrita

Nunca me custou tanto ir a Castelo Branco como este ano. No curto espaço de nove meses e meio duas viagens para me despedir de dois amigos de há já vinte anos.

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segunda-feira, novembro 05, 2007

Aviofobia II

Constatei mais uma vez que mantenho uma relação de amor/ódio com os aviões e o voar e o levantar e o aterrar e o tempo de espera nos aeroportos antes do embarque e "prontos". Gosto, não gosto, gosto, não gosto...
Agora, pior pior é a fobia que ganhei este fim-de-semana. Chama-se sinais-de-alarme-de-incêndio-falsos-para-simulacro-fobia.
Quem já esteve em Londres, nesta época, sabe que ás quatro e meia da tarde é de noite, certo?
Tempo magnífico, sem chuva, sem frio, passeios feitos de manga curta, andar muito, jantar ás sete e o mais tardar ás oito e meia dormir para começar o dia seguinte cheios de pujança, carago!
Sexta-feira - 20h30, já minha gaja dormia e eu dava uma vista de olhos no roteiro que gentilmente me prepararam, quando dispara a filha de uma puta da campainha do alrme dentro do quarto do hotel. Levanto-me e desligo o telefone que estava a carregar com um zingarelho que o autor do roteiro me emprestou,
- tu queres ver que é desta merda? mas não cheira a fumo nem nada.
Entretanto acorda a minha gaja assarapantada,
- o que é que se passa?(só faltou o habitual - baixa a televisão)
Abro a porta do quarto e vejo um alemão, que me disse não sei o quê, a calçar-se e a vestir-se no corredor,
- ó môr, tocabrir que isto não é só no nosso quarto.
Nada de elevadores, toca a descer escadas e mais escadas, passando por espanholas pesadonas, roupão, (acho que uma delas tinha rolos na cabeça) que de ar espantado diziam,
- dio santo, que passa?
- ó sra é para dar de bolha, fuego, andalé andalé!
Chegamos cá abaixo, talvez umas duzentas pessoas a olharem uns para os outros e os bons dos tugas do quarto 317 de mochila ás costas e mala de viagem. Muitos dos souvenir's e roupas ficavam lá mas o que estava à mão veio. Quando demos por sermos os únicos a trazer bagagem demos em rir e não parávamos.
No check-out comentava com um dos empregados (português) que a parte chata tinha sido o simulacro,
- olhe, teve muita sorte não ser ás quatro da manhã como habitualmente!
Sinceramente nunca tal me tinha passado pela cabeça.

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Regresso

Ao fim de cinco dias, chegamos a casa á meia-noite, de rastos, com muitos kms nas pernas e damos com o Nº3 com febre, tosse, expectoração e mais não sei o quê, voltamos a dormir juntos, depois da separação imposta pelo quarto do hotel, faz bem de vez em quando para esticar as pernas. Ás seis da manhã aterra o Nº3, acorda a mãe e diz,
- oh mãe, eu não sei como é que o bicho entrou mãe.
- qual bicho filho?
- o bicho da febre mãe!

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4 de Novembro de 2007

11h45, recebo de Portugal uma notícia fantástica. O Mourão acaba de ser pai. Parabéns mano.

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3 de Novembro de 1933

Parabéns ao Grande Amigo Zé Gonçalves pelas 74 primaveras. Foto da autoria do Nº3

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Há dias assim e dias...

como hoje em que o sol voltou a brilhar quando regressei a casa. Depois de uma cirurgia complicadíssima, cá estou eu em recuperação.

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