História arrepiante
Era uma vez uma família com três crianças que foram passar férias ao Algarve-Portugal. Uma delas desapareceu, para a opinião pública sempre se tratou de um rapto, para as mentes mais imaginativas (eu sei de uma), tratava-se de uma encenação para ocultar uma negligência.
"Sabes uma coisa? Acho que a miúda morreu e alguém está a encobrir a cena com um suposto rapto".
Isto arrepia só de pensar, mas esperamos que não se trate de uma repetição do caso joana com contornos não tão chocantes.
Os portugueses habituaram-se de há uns temos para cá a ver o csi, onde se resolvem casos de polícia enquanto o diabo esfrega um olho. A realidade é bem diferente, não é?
Etiquetas: Jornalismo, Opinião
2 Comments:
tal como todos nós, não faço a mínima ideia do que aconteceu a esta criança. Sempre achei que houve negligência dos pais. quem é que, bom da cabeça, deixa 3 crianças pequeninas a dormir sozinhas em casa e vai para um restaurante a alguns 300 metros de distância? já para não falar de raptos, que é a última coisa que nos ocorre, pode haver uma fuga de gás, podem cair da cama, podem acordar e sair para ir à procura dos pais, podem simplesmente assustar-se quando se vêm sozinhos. Não se faz. Agora também acho que a cobertura mediática que se tem dado a este caso é simplesmente nojenta a nível de jornalismo. A guerra das audiências é mais forte que a preservação do bom nome das pessoas antes de haver provas consistentes que as incriminem. Julgam-se as pessoas na praça pública e pode-se-lhes dar cabo da vida para sempre. As investigações deveriam ser apenas para os CSI,s locais e os julgamentos para os tribunais. O direito à informação não é isto.
O jornalismo sempre amou o homem que morde o cão e não o contrário. A desinformação vende muito mais, é disso que a malta gosta, principalmente em letras garrafais estilo correio da manhã ou em tablóide tipo 24 horas. Foi preciso acontecer isto para se falar no Rui Pedro e noutros casos nacionais, ao que parece, votados ao abandono. Esta história não está longe do fim. Provavelmente o fim será surpreendente.
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