decabelosempe.blogspot.com de cabelos em pé: julho 2008

de cabelos em pé

Mais ou menos um diário de opiniões. Nem sempre diário, mas de opiniões sim.

segunda-feira, julho 28, 2008

João Moutinho

Para atitudes como esta, a mão dos responsáveis do Sporting deveria ser tão dócil como a que "encostou"Stojkovic.
Um capitão de equipa nunca pode falar assim.
Atenção, nem um Moutinho nem um Lucho Gonzalez
Eu penso assim.
Trocar o Sporting por um Everton, a preço de saldo ainda por cima.
Vai e que sejas muito feliz por lá.
Está tudo dito aqui.

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domingo, julho 27, 2008

Torneios de verão

Os jogos de pré-época são uma merda e não há volta a dar.
Tirando uma saída em falso, Rui Patrício pareceu-me melhor. Bom golo de Pedro Silva contra os ingleses.
Rochemback pode estar lento mas tem passes fantásticos. Grimi parece-me mal, aliás, só me pareceu bem nos primeiros dois jogos que fez quando veio em Janeiro.
Mal como os jogos de pré-época é ter de aturar as vozes da sic. O Nuno Pereira não sabe mais do que não seja encarnado,
"bom golo de Pedro Silva que no ano passado teve muitas lesões e não fez nenhum jogo" - ainda assim conseguiu fazer três joguitos.
"carlos martins joga pela primera vez contra o Sporting" - jogou pelo huelva no ano passado em alvalade.
Jorge Batista morre de desgosto cada vez que vê o desnorte do benfica. De José Augusto Marques já nem há mais nada a dizer, enfim.
Gostava já agora que alguém me explicasse a ideia das três estrelinhas por cima da águia nas camisolas do benfica.
Tri-campeonato do porto?
Três anos sem entrar directamente na liga dos campeões?
Eu tenho um palpite.
Três meses para quiqê-frô perder a paciência ou a sad encarnada perder a paciência com ele.
Simplesmente porque no ano passado à saída do centro de estágio do seixal depois de ser despedido, Fernando Santos respondia aos jornalistas:
- não percebo, um treinador que é apurado para a liga dos campeões e que ganhou o torneio do Guadiana...
Esperamos que a rtp traga de novo bons comentadores.

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sábado, julho 26, 2008

26 de Julho de 1962

Parabéns Maria, como adoras que te chamem e ainda por cima no dia dos avós.

É isto e não há mais nada a dizer, a serrana é a cara da mãe que por sua vez é a cara da mãe dela.

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sexta-feira, julho 25, 2008

25 de Julho de 1970

Há um mês, encontrei a minha gaja nestes preparos, manias dos árabes que mandam tapar as mulheres de alto a baixo. Ainda assim, trouxe-a de volta para Portugal.
Cheguei à conclusão que não valia a pena trocar por camelos ou poços de petróleo.
Hoje é o dia dela.
Parabéns

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quinta-feira, julho 24, 2008

Psst!

Por outro lado, é o que eu digo, vamos lá a desviar a atenção desta malta. Ai a gaita que não se fala noutra coisa.

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Mais uma vez a desinformação

Deixei de lhe dar importância a partir do momento em que dei com testes comparativos de produtos de dermofarmácia com produtos de supermercado em que os das grandes superfícies ganhavam os testes.
Ora estando no ramo e sabendo que o que aconselho/vendo ao balcão, é/era/deveria ser controlado pelo infarmed, nunca consegui perceber o valor que a deco dava a produtos produzidos sabe Deus onde.
Tal como deixei de lhe dar importância, também deixei de responder a questionários/estudos deste género enviados para a nossa farmácia.
Agora são os preços dos produtos de venda livre. Outra coisa não seria de esperar com a liberalização dos mesmos, quem quiser até os pode vender ao dobro do preço ( é livre).
Se houve alguém responsável que lhes tirou o preço máximo, não foram as farmácias.
Se houve alguém responsável que mudou a legislação para que os medicamentos voltassem a ser de venda livre e assim pudessem ser vendidos noutros locais (gasolineiras imagine-se) não foram as farmácias.
Se houve alguém que pensou que a liberalização dos medicamentos iria servir para baixar os preços, esse alguém foi burro. O mesmo aconteceu com os combustíveis.
Se houve alguém que pensou ter acesso a uma galinha dos ovos de ouro com a abertura desenfreada de parafarmácias, esse alguém foi ingénuo. O monopólio está nas mãos da sonae tal como os números o demonstram.
Ou seja, alguém quis arrasar o único sector da saúde que vive de forma organizada, acessível a toda a população do país e que não tem listas de espera, pelo menos que se saiba.
Tem por vezes faltas, pois tem mas essas são da responsabilidade da indústria que parece ter vantagem em ratear os produtos para o nosso mercado à custa das vendas para o estrangeiro.
No que aos preços me diz respeito, estou de consciência tranquila.

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terça-feira, julho 22, 2008

As férias fazem mal

Este post, texto ou relato, como lhe quiserem chamar, foi "provocado" pela leitura deste aqui do meu querido amigo Diniz.
As férias não existem, continuamos a acordar cedo, as preocupações estão lá, os putos não mudam de comportamento, mudam apenas de tom de pele.
Este ano mudaram também de aspecto graças ás melgas da Comporta.
O sítio não é mau antes pelo contrário, é sossegado, o areal é enooorme, bons restaurantes e custa metade do Algarve.
Não podendo passear pelo empreendimento para não sermos picados, dediquei grande parte do tempo disponível à net e ao passeio pela blogosfera.
Até aqui tudo bem, não fosse o facto de os putos deitarem-se muito mais tarde nas férias e depois de terem ficado uma semana sem os pais, colaram-se a nós para tudo.
No dia 10 de Julho quando me preparava para escrever sobre o aniversário da sobrinha, o nº2 e nº3 de olhos vidrados no "portátel", ficaram com os mesmo em bico. Ai que já fiz merda ao abrir esta página à frente dos gajos.
O Marco, rapaz de bom gosto informático-cultural-blogo-fotográfico, foi co-responsável pela nova forma de estar na vida dos meus filhos machos. ( se precisarem está no cantinho da leitura)
- ó pai, imprime lá essa fotografia para pôr no meu quarto.
Foi assim dias a fio, a toda a hora,
- então, quando é que imprimes a fotografia das mamas?
Está na mesa de cabeceira de cada um deles.
Assim vão-se lembrando das férias na praia, coitadinhos!

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A imposição da economia

Pedir quarenta e receber catorze demonstra acima de tudo a crise que até ao futebol já está a chegar.
Provavelmente o argentino faz mais falta, digo eu.

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segunda-feira, julho 14, 2008

Vitória Clube de Lisboa

Quando fazíamos parte do departamento de futebol do Vitória Clube de Lisboa onde passávamos os serões de Terça a Sexta, usávamos um leitor de cassetes para nos acompanhar no passar do tempo. Fichas de jogadores, treinadores, boletins médicos (na altura tinha acabado a passagem pelo centro de medicina desportiva), inscrições na Associação de Futebol de Lisboa, etc.
Ouvia-se de tudo um pouco e o tinha uma cassete que era um mimo.
Só lhe faltava uma etiqueta autocolante do género..." canções ideais para constituir família".
No meio de muitas estava esta.

Song Lyrics



Foi há quase vinte anos. Curiosamente vinte anos depois desta canção ter nascido.
Daqui a vinte anos poucos serão os que se vão lembrar que no bairro da Picheleira, no nosso bairro, existia um clube maravilhoso chamado Vitória.

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sexta-feira, julho 11, 2008

Ai o phone que se calhar não vale a pena

Não recebe nem envia mms's,




Continuo a gostar muito do meu nokia.

Faz vídeos mesmo com pouca luz e tira fotografias a coisas graaandes.

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5 de Julho de 2000

8 anos 8.
Parabéns nº2.
O meu menino e o seu riso nº14.

Este post devia ter sido feito no sábado mas férias são férias.

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quinta-feira, julho 10, 2008

10 de Julho de 1989


Depois de uma viagem algo atribulada, chegou ao Hospital da Covilhã a serrana "mai linda ca gente tem".

Faz hoje 19 anos.

Ainda no outro dia usava chucha e agora está quase a fazer exame de condução.

É isto que nos faz velhos, já não chegavam os cabelos brancos a servir de aviso.

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O estado da nossa nação

Ainda hoje no debate de estado da nação (gentilmente oferecido pela tsf através do meu nokia, deitado ao sol - há lá coisa melhor para ouvir à beira de uma piscina?), ouvi o dr Paulo Portas a dizer que se mudou de ministro da saúde mas as reformas ficaram por fazer.
Não foi bem assim. Pelo menos na maneira de pensar.
Ora vejam lá se não mudou alguma coisa.


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segunda-feira, julho 07, 2008

A estreia

Ao fim de um ano de patrão local sem barco, resolvi finalmente alinhar numa pescaria de barco.
Vai que vai fazer-te bem, aproveita para te distraíres, limpas um bocado as ideias e tal...
Fui.
Porém, com duas horas de sono foi pior a emenda que o "cianeto".
Marcada para as oito e meia da manhã, toca de espetar com um comprimido para o enjoo no bucho logo pelas oito. Recomenda a bula (e assim o fazemos ao balcão) que se renove a cada quatro horas, fi-lo ao fim de três por ver o chão por cima de mim várias vezes. Ao fim de sete, o terceiro, ou seja, eram três da tarde e já tinha uma dose tripla, tomei outra aitude,
- se vocês não se importam vou até ao porão dormir uma sesta.
Fui.
Dormi uma hora fiquei como novo e quando estava no pico do entusiasmo acabou a pescaria.
Nem tudo correu mal, apesar de ter partido uma ponteira da cana e ter deixado um carreto em casa.

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O pão que o diabo amassou


Na Calçada do Carrascal havia uma padaria, não sei se ainda existe, onde ia ao pão. Tinha umas bolas de Berlim e umas arrufadas (pães de Deus para alguns) que me faziam as delícias nos lanches a meio da manhã na escola. A senhora que lá trabalhava era conhecida, simpática, etc.

Não lembro do preço do pão naquela altura. As carcaças (papo seco para alguns) eram grandes, tinham um tamanho jeitoso, com manteiga primor em pacotes de papel (como nos habituou a avó Rosa), com fiambre, presunto, ás vezes com açúcar por cima da manteiga, muitas vezes molhadas no leite com chocolate. As carcaças daquele tempo até tinham umas mamas nos extremos que eram a primeira parte a comer.

Agora não, o tamanho reduziu e as mamas desapareceram.

Agora, deixo o saco pendurado no portão, não conheço sequer o padeiro e pago quinze cêntimos por cada carcaça .

Quinze cêntimos, trinta escudos.


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sexta-feira, julho 04, 2008

Voltei

Empurrão daqui, encontrão dali, voltei hoje de lá do fundo.
Custou, pesou bastante.
Foi um fardo que carreguei, carregámos, durante duas semanas.
Durante estes dias sentia aquele flash dos filmes com imagens a passarem a mil à hora.
A noite nunca foi boa conselheira. Trazia sempre apreensão, dúvidas e mais dúvidas, sobe o que fazer, o que pensar, o que esperar enquanto não chegavam as certezas.
Pelo meio, uma viagem inesquecível que podia ter sido melhor gozada. Por um lado férias, por outro o terror de nove horas de avião.
A medicina nunca foi, não é, nem nunca poderá ser uma ciência exacta. Desta vez deu-me a oportunidade de a entender como tal.
A minha maneira pessimista de enfrentar as adversidades deixou-me a matutar nos piores cenários. Talvez por influência da profissão, por todos os dias ouvir desgraça.
Dei por mim a olhar para trás e a pensar em tudo o que tinha feito e que eventualmente podia deixar de fazer.
As imagens dos filhos, da família e dos amigos continuavam a passar em alta velocidade. Queria ficar com todos e não me esquecer de nenhum. Apetecia-me falar com todos ao mesmo tempo, reuni-los e dizer-lhes qualquer coisa, um simples "gosto muito de vocês e nunca serão esquecidos" seria suficiente.
Nestas ocasiões vale o optimismo dos que me rodeiam. Não de todos, porque os velhotes já não têm cabedal para estas coisas e prefiro contar à posteriori.
Valeu o apoio da Família e dos Amigos.
Passou finalmente o mau tempo

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