Mais uma vez a desinformação
Deixei de lhe dar importância a partir do momento em que dei com testes comparativos de produtos de dermofarmácia com produtos de supermercado em que os das grandes superfícies ganhavam os testes.
Ora estando no ramo e sabendo que o que aconselho/vendo ao balcão, é/era/deveria ser controlado pelo infarmed, nunca consegui perceber o valor que a deco dava a produtos produzidos sabe Deus onde.
Tal como deixei de lhe dar importância, também deixei de responder a questionários/estudos deste género enviados para a nossa farmácia.
Agora são os preços dos produtos de venda livre. Outra coisa não seria de esperar com a liberalização dos mesmos, quem quiser até os pode vender ao dobro do preço ( é livre).
Se houve alguém responsável que lhes tirou o preço máximo, não foram as farmácias.
Se houve alguém responsável que mudou a legislação para que os medicamentos voltassem a ser de venda livre e assim pudessem ser vendidos noutros locais (gasolineiras imagine-se) não foram as farmácias.
Se houve alguém que pensou que a liberalização dos medicamentos iria servir para baixar os preços, esse alguém foi burro. O mesmo aconteceu com os combustíveis.
Se houve alguém que pensou ter acesso a uma galinha dos ovos de ouro com a abertura desenfreada de parafarmácias, esse alguém foi ingénuo. O monopólio está nas mãos da sonae tal como os números o demonstram.
Ou seja, alguém quis arrasar o único sector da saúde que vive de forma organizada, acessível a toda a população do país e que não tem listas de espera, pelo menos que se saiba.
Tem por vezes faltas, pois tem mas essas são da responsabilidade da indústria que parece ter vantagem em ratear os produtos para o nosso mercado à custa das vendas para o estrangeiro.
No que aos preços me diz respeito, estou de consciência tranquila.
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