Ponte de Lima II
O desafio foi lançado há alguns meses, "...e se fôssemos ás feiras de Ponte de Lima, já não vais lá há tanto tempo, nem os teus pais...?"
O desafio foi aceite, a logística tornou-se um desafio aliciante, (arranjar alojamento e mesas de restaurante para 14 mamíferos), não havendo quartos para todos no Convento Val de Pereiras, metade da trupe ficou na Casa do Pomarchão.
O desafio foi aceite, a logística tornou-se um desafio aliciante, (arranjar alojamento e mesas de restaurante para 14 mamíferos), não havendo quartos para todos no Convento Val de Pereiras, metade da trupe ficou na Casa do Pomarchão.
O que começou por ser uma visita ás Feiras Novas, transformou-se num belo roteiro gastronómico.
Começámos então a produção em série de colesterol e triglicéridos sexta-feira com um belo jantar na "Pombinha".
Bife da Costela, Bacalhau na brasa, Papas de Sarrabulho com todos e Vinho verde tinto Ponte da Barca.
Sábado, tivemos que voltar à Tulha. Tínhamos jantado lá há seis anos e ainda não tinha havido oportunidade de repetir. Vale essencialmente pela decoração e pela comida. O serviço é fraco (seria por causa das festas? julgo que não), duas horas e meia numa refeição é muito tempo. Ao fim de 45 minutos de espera pela abertura ouço isto,
- quantos são? (assim, sem osso, nem boa tarde, nem nada)
- 3
- ali ao fundo
- 6 á direita
chega a minha vez,
- 14
- o quê? 14?
- sim 14
- olha este agora, 14...
- ó senhor, deve haver mais quem queira vender 14 almoços caraças (comecei a virar-lhe as costas)
- não não, temos ali uma mesa sim senhor.
Adiante, bacalhau à casa, entrecôtes de vitela,
A seguir ao almoço, houve quem quisesse assistir ao cortejo e houve quem tivesse que descansar encostado a uma montra, sentadinho no chão de pedra rústica e típica da região, até que fui acordado à força por força de uma velha que deu um valente tralho e caiu em cima de mim. NÃO SE FAZ.
O cortejo, dizem, foi bonito e à noite era preciso retemperar as forças e reconfortar o estômago. Voltámos à Pombinha, quem gosta de pombinha tem obrigatoriamente que voltar!
Dei o braço a torcer e mandei vir o Arroz de Sarrabulho, (Teresa, não sabia e principalmente não cheirava a vinagre) é um petisco do camandro que naquela região é feito com vinho, acompanhado de batata no forno, rojões e morcela...Um atentado.
Domingo, voltinha até Amares para revisitar a Casa da Tapada,(infelizmente fechada) rapidamente trocada pelo A Rival - O rei dos Leitões. Além de melão com presunto e salsichas assadas de entrada, uma salada de repolho, ui uuuiii. Leitão, polvo à lagareiro e costoleta de Novilho.
À noite, já em Ponte de Lima, aguardando ansiosamente o famoso fogo de artifício, ficámos pelo Açude, mesmo encostadinho ao rio, uma vista fantástica.
10 entradas.
Salada de polvo, atum com grão, mini camarão (daquele que se servia antigamente no Greno com as imperiais), percebes, cogumelos fritos, salada de ovas, chouriço (daquele salgado e picante que faz pêlos no peito), moelas, presunto e salada de mexilhões. Depois o segundo, como dizem os meus putos, polvo à lagareiro (ai aqueles feijões verdes), arroz de pato ( um bocadinho seco) e bacalhau à casa. De volta ao verde tinto para os mais velhos e a malta nova à volta de um Calços de Tanha, muito bom.
Nestas cinco refeições, uma saudável disputa de sobremesas entre mim e o meu sogro. Ele nos pudins caseiros e eu nos leite creme queimados.
Os putos portaram-se como nunca e olhem que controlar a paciência infantil que se esgota ao fim de 15 ou 20 minutos, não é fácil.
Dezenas e dezenas de milhar de pessoas nas ruas da vila. Ponte de Lima é bem mais bonita fora das épocas de festa.
Respira-se melhor.
Etiquetas: Familia, Férias 2007, Petiscos, Putos, Sentimentos, Viagens
2 Comments:
Eh pá, este post era totalmente escusado!
Bolas, nem o consigo acabar de ler carago!
Até babei...
O sarrabulho é mesmo de babar. Recomenda-se
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