23 de Novembro de 2008
Dez anos.
A primeira.
Dez anos depois, está enorme, no 2ºciclo e carrega uma mochila pesadíssima todos os dias. Pieguice minha? Pois é, já passámos pelo mesmo mas com os nossos filhos é sempre diferente.
Sentimo-los fragéis, sempre mais fragéis do que nós. Somos sempre a sua primeira defesa, o primeiro apoio, a primeira mão a quem podem pedir ajuda, é assim que pensamos, pelo menos por enquanto. Não vai ser sempre assim mas enquanto puder ser, sabe bem.
Dez anos depois e parece que foi ontem.
Lembro-me de uma noite fria e a casa vazia. Lembro-me de telefonar a familiares e amigos que me encheram-me o ego de palavras quentes mas a casa continuava vazia e fria.
Apesar de ter regressado sozinho, trazia o teu cheiro de recordação.
Ainda hoje o tenho na memória.
Dez anos depois, estás enorme mas sabe-me bem aconchegar-te os lençóis quando te vou apagar a luz e a música do rádio, ficar ali a olhar para ti, não penses que é única, os teus irmãos provocam-me o mesmo efeito. Ouvir-vos a dormir, ouvir-vos a respirar é indescritível.
Os mesmos dez anos que levamos de viver aqui.
Estes dez foram como sabemos.
Os próximos dez serão certamente diferentes, em todos os aspectos e mais algum.
Estes foram para tomar balanço para o que aí vem.
Há dez anos quis festejar mas tu e a tua mãe deixaram-me sozinho em casa.
Ontem enchemos a casa de colegas da escola, de família e amigos.
Fizemos finalmente uma festa para comemorar os teus dez anos, para te comemorar.
Foste a primeira, és a nº1.
Tem juízo, miúda.
A primeira.
Dez anos depois, está enorme, no 2ºciclo e carrega uma mochila pesadíssima todos os dias. Pieguice minha? Pois é, já passámos pelo mesmo mas com os nossos filhos é sempre diferente.
Sentimo-los fragéis, sempre mais fragéis do que nós. Somos sempre a sua primeira defesa, o primeiro apoio, a primeira mão a quem podem pedir ajuda, é assim que pensamos, pelo menos por enquanto. Não vai ser sempre assim mas enquanto puder ser, sabe bem.
Dez anos depois e parece que foi ontem.
Lembro-me de uma noite fria e a casa vazia. Lembro-me de telefonar a familiares e amigos que me encheram-me o ego de palavras quentes mas a casa continuava vazia e fria.
Apesar de ter regressado sozinho, trazia o teu cheiro de recordação.
Ainda hoje o tenho na memória.
Dez anos depois, estás enorme mas sabe-me bem aconchegar-te os lençóis quando te vou apagar a luz e a música do rádio, ficar ali a olhar para ti, não penses que é única, os teus irmãos provocam-me o mesmo efeito. Ouvir-vos a dormir, ouvir-vos a respirar é indescritível.
Os mesmos dez anos que levamos de viver aqui.
Estes dez foram como sabemos.
Os próximos dez serão certamente diferentes, em todos os aspectos e mais algum.
Estes foram para tomar balanço para o que aí vem.
Há dez anos quis festejar mas tu e a tua mãe deixaram-me sozinho em casa.
Ontem enchemos a casa de colegas da escola, de família e amigos.
Fizemos finalmente uma festa para comemorar os teus dez anos, para te comemorar.
Foste a primeira, és a nº1.
Tem juízo, miúda.
Etiquetas: Amizades, Aniversários, Avós, Familia, Putos, Sentimentos
4 Comments:
Muitos parabéns (tão atrasados quanto o teu post) à festejada e aos pais, não menos festejados.
Um abraço
Linda!!! Muitos parabéns!!! Outro dia escrevi algures que ser mãe é a melhor coisa do mundo, acredito sinceramente que ser pai também o é...
Jokas
;-)
MUITOS MUITOS MUITOS PARABÉNS!!!
(atrasadíssssssimos)
Que engraçado, nasceu escostadinha a mim... ;-)
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