Monhé
Monhé, é certamente uma das palavras mais enigmáticas que eu conheço. Não consigo deixar de pensar num casal que tinha uma drogaria na Calçada da Picheleira, mesmo ali ao lado da vitoriana, sim, onde antigamente se podia jogar matrecos (confesso que nunca tive muito jeito, aliás, no futebol a carreira passou sempre na rua de baixo). Há onze anos atrás fui convidado para um casamento de monhés num conceituado hotel de Lisboa. Pois, hum...sem comentários. Tá bem, "prontos", foi um casamento como qualquer um dos outros cinco casamentos em que participei em 96, com uma excepção, tinha 300 convidados enquanto os outros não passaram dos 150, vá lá duas excepções, era buffet e em pé! Bom, não tenho nada contra os monhés, só não percebo porque são chamados assim. Isto tudo porque, no passado dia 25 de Abril, dia de revolução, toca o telefone lá em casa (não foi um telefonema qualquer, foi para o nº que atende chamadas de urgência da farmácia, atenção, não identifica nºs, não sabemos quem está do outro lado), vai daí que era mesmo urgente, do outro lado da linha um cagão que se encontrava no meio dos monhés e se desfazia em merda como um pombo lisboeta com uma desinteria das que afectam qualquer tejadilho automóvel.
Quem te mandou ir passar férias á rua do Benformoso?
Ó meu cagão, tu já conheces 20 países?
Xiça, eu contei os que visitei e só deu 4.
Andorra e Ceuta contam?
Não?
Então são só 2 pá, Espanha e França.
Etiquetas: Amizades
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