Anedota, só pode ser.
Os serviços de urgência fecham, as populações revoltam-se e o ministro assobia para o lado. A notícia dos 7 milhões de euros já me tinha chegado ao ouvido há duas semanas e achei exagerada, a estupidez de se contratarem serviços, formarem-se médicos de norte a sul e meter o projecto na gaveta. O fornecedor do software e da formação foi certamente o que melhor ficou na fotografia.
Acho que sim. Vale a pena gastar milhões é a receber chefes de estado que não sei bem ainda o que vieram cá fazer.
Tive a felicidade de ter passado poucos anos no tempo da outra senhora mas parece-me que caminhamos novamente para lá e a passos largos.
Fecham-se hospitais porque sim. Não é lógico privar os utentes do acesso aos serviços de urgência só porque sim.
As auto-estradas não são o garante de bons acessos quando há povoações que ficam a hora e meia dos hospitais.
Enquanto escrevo isto ouço ao mesmo tempo os telefonemas em questão. Não suporto o ânimo leve com que os funcionários do inem riem da situação. Não consigo suportar as vozes sonolentas de cada um que atende as chamadas, sejam bombeiros, sejam médicos das vmer's.
No próximo dia 4 de Março vai fazer sete anos que após a queda da ponte de entre-os-rios, ouvi um ministro da administração interna demitir-se, alegando que "a culpa não pode morrer solteira".
Não é preciso dizer mais nada, pois não?
Etiquetas: Opinião, Politiquices
1 Comments:
Isto é uma vergonha sem dúvida nenhuma! É uma VERGONHA!
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