Das janelas da minha casa
Vê-se o outro lado. O lado das outras casas da aldeia, o lado das estradas, o lado da confusão, o lado do movimento mas também o lado de outras vidas e outras vivências.
De dia, no Inverno logo pela manhã, visita-nos o nevoeiro no baixio do Paul.
O frio corta a condizer com a época natalícia.
Nas estradas, já se podem ver os carros a fazerem lembrar os carreiros de formigas atarefadas a acartar.
Do telhado começam a cair gotas de água quase gelada que o sol já venceu e que nos revelam que a noite foi ainda mais fria. Arrepiam quando nos acertam. Para quem ama o sol e o calor, o Inverno também começa agora a ter o seu encanto.
Os miúdos brincam com o vapor que lhes sai da boca, imitar homens já crescidos a fumar.
Já houveram dias de graus negativos que nos convidam a ficar a contemplar esta vista, assim sentados, sem relógio, sem pressa, só com o barulho das perdizes, dos estorninhos e dos patos que agora começam a chegar de uma noite noutra paragem.
Das janelas da minha casa, vejo-os de manhã a chegar ao Paul e á noite a saírem novamente.
Enquanto jantamos, vemos-nos entre este quilometro e meio que nos separa do outro lado e fica-nos a sensação que estamos a bordo de um qualquer barco de cruzeiro que lentamente vai penteando a orla costeira de um país qualquer, não importa qual.
Só importa esta sensação de sossego e calma que nos percorre a alma.
De dia, no Inverno logo pela manhã, visita-nos o nevoeiro no baixio do Paul.
O frio corta a condizer com a época natalícia.
Nas estradas, já se podem ver os carros a fazerem lembrar os carreiros de formigas atarefadas a acartar.
Do telhado começam a cair gotas de água quase gelada que o sol já venceu e que nos revelam que a noite foi ainda mais fria. Arrepiam quando nos acertam. Para quem ama o sol e o calor, o Inverno também começa agora a ter o seu encanto.
Os miúdos brincam com o vapor que lhes sai da boca, imitar homens já crescidos a fumar.
Já houveram dias de graus negativos que nos convidam a ficar a contemplar esta vista, assim sentados, sem relógio, sem pressa, só com o barulho das perdizes, dos estorninhos e dos patos que agora começam a chegar de uma noite noutra paragem.
Das janelas da minha casa, vejo-os de manhã a chegar ao Paul e á noite a saírem novamente.
Enquanto jantamos, vemos-nos entre este quilometro e meio que nos separa do outro lado e fica-nos a sensação que estamos a bordo de um qualquer barco de cruzeiro que lentamente vai penteando a orla costeira de um país qualquer, não importa qual.
Só importa esta sensação de sossego e calma que nos percorre a alma.
Etiquetas: Casa Nova, Sentimentos
1 Comments:
Que vista magnífica!!! E aquela relvinha, Meu Deus como eu queria um terço (bastava-me um terço) para as minhas R's...
Que sejas muito feliz na casa nova!
FELIZ 2008!!!
Jokas
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