Lavoura
Cada vez que pego numa enxada e calço as botas de biqueira de aço (o jeito que isto dava no metro quando morava em Lisboa e na escola também) transformo-me noutro homem.
Existem coisas inerentes à fardamenta e ao momento em si, tem que se limpar o suor da testa com a camisola, funga-se o nariz sem assoar, não diz asneiras quando a coisa corre mal ou nos aleijamos, porque já se dizia antes.
Quando acabo o serviço, entro em casa, saco da navalha corto um naco de pão e queijo e abro uma superbock.
O prazer daqueles dois minutos é indescritível.
Realmente não há como a vida no campo.
Etiquetas: Casa Nova
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