Revelhão II

Não faltaram os guronsans, os petiscos, as bebidas, putos a correrem pela casa fora aos gritos(ainda não era meia-noite).
Ao longo dos tempos fui perdendo a vontade de sair de casa no revelhão, prontos, um gajo bebe uns copos e convém ter a cama por perto e um wc em condições para quando (e se) aparecer o greg.
Estando em vias de mudar de chalé, tudo apontava para que este ano o revelhão fosse doméstico para nos despedirmos da casa. Mas não, conveceram-me então a ir para casa de uns Amigos.
O impensável há uns anos atrás, sim, há 11 anos que não saía no revelhão, aconteceu, voltei-me a juntar (neste tipo de ocasiões) com pessoas que volto dizer, há uns anos atrás era para nós impensável. Ponderámos bastante e aceitámos e posso dizer que, sentimo-nos extremamente bem.
Aliás, cheguei á conclusão que nem sempre a prática da eutanásia é o melhor medicamento para algumas (poucas) amizades que se tornaram distantes no tempo e no espaço.
Para quem vai viver a 100 km dos Amigos torna-se por vezes difícil sustentar o convívio e assiduidade nas visitas aos mesmos.
Fomos seis adultos, mais seis putos aos berros (espectáculo a buzina, não era NF?) e sinceramente gostámos muito e gostámos de tal maneira que queremos agradecer aos donos da casa (PM, DM e LM), ah e o nespresso? espectáculo, e aos convidados (NF, SI, EM e MM) pelas magníficas 12 horas em que estivemos juntos nesta passagem de ano.
Fica sempre a sensação de que se podia ter feito mais e que acima de tudo se podia ter dito mais.
Estou convicto no entanto de que oportunidades não nos faltarão.
Assim espero.
Bom Ano 2007


O uso de iniciais nos nomes dos intervenientes foi feito a pedido dos mesmos.
Assim como a responsabilidade também é dos gajos.
Assim como tenho fotos da festa que só publicarei se os gajos deixarem.Mai nada