Vivó Natal e as compras e as luzes e o musgo e...

Na Sexta-feira, depois daquele filme de terror que presenciei no estádio José de Alvalade, fui feito saloio para o centro de Lisboa mostrar as iluminações de Natal á família.
Antigamente, a volta saloia era ir pela marginal, Cascais, subir ao Cabo da Roca, passar em Sintra e voltar a Lisboa ao anoitecer (velhos tempos, ó Malveira).
Agora não, pelos vistos a saloia é ás voltas na Praça do Comércio, para ver como a banca recorre á engenharia finaceira para evitar pagar impostos. Assim como patrocinar escaladas não sei onde nem para quê, ou como fez outra marca que alterou a fachada de centenas de agências pelo país fora num fim-de-semana apenas. Depois se lhes apertam os calos com mais impostos gemem. Mas lá hão-de arranjar outra solução, mais que não seja para cima dos clientes.
Bom, depois de demorar uma hora da Av da República até á dita Praça com os putos quase a dormir, chegamos á conclusão que a famosa árvore fecha o expediente á meia-noite.
Fiquei de cabelos em pé. Chegámos, acendeu deu-lhe um bafo e apagou. Isto faz-se caraças?
Por estas e por outras é que eu gosto de estar fora da capital, aqui não há filas de trânsito, Caldas da Rainha nem semáforos tem! Tem iluminações de Natal, mas tem muito menos gente.

Hoje passei na Picheleira, atenção, há iluminações de Natal na Calçada da Picheleira, ena, ena!