Se eu pudesse,
escrevia, escrevia, escrevia muito, sem parar.
Gostava de fazer sair tudo o que tenho para dizer e escrever. Gostava que fosse fácil e acima de tudo rápido.
Falta de tempo ou mesmo coragem. Não sei.
Não é fácil nem rápido. Por vezes sinto que passa a oportunidade e desisto.
Ainda assim sei que me apetece escrever muito.
Abrir de uma vez por todas a pequena a janela dos sentimentos, do sentir, das emoções, dos cheiros, da revolta, uma janela que permanece assim, fechada e que eu todos os dias teimo em fazê-la grande. Por muito grande que queira fazê-la só me estou a enganar.
Eu teimo e ela também, mais do que eu, quase sempre.
Devia ter a capacidade de ir limpado o que vai ficando para trás e já não interessa, não tenho.
Defeito horrível o de viver a pensar naquilo que não se disse ou não se fez.
A tempo ainda?
Provavelmente não.
Não sei e vou tentar não saber. Porque se pelo menos tentar, terei então que escrever até não mais parar.
Etiquetas: Sentimentos
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