Os cinco

Há várias coisas de que me orgulho na vida, três delas são os meus putos.
Março de 98, acabado de migrar para as Caldas, a notícia, boom, vais ser Pai em Novembro.
Fixe pensei eu, a familia aumenta, já tinha amigos com putos, tava na altura!?
Primeiro senão, a patroa tinha que forçosamente deixar de andar de mota comigo.Por outro lado tive acesso sem filas de espera a todos os pavilhões da Expo 98, espectáculo.
Depois tudo isto se tornou um "círculo" vicioso, o número 2 chegou em Julho de 2000 e o número 3 em Outubro de 2003.
A partir daí não se arrisca mais, 5 já é suficiente para inscrição na apfn, porreiro descontos e tal, para quem não deixa de gastar fraldas há já 8 anos, porra! Além disso arriscamo-nos a ter de andar de monovulume durante uns bons anos se por acaso o número 4 aparece sem avisar.
Não deixo de aconselhar amigos a terem filhos, aliás, alguns deles, julgo trabalharem quase todos os dias para me apanharem, digo quase porque todos os dias a coisa cansa!
São uma companhia de valor incalculável.
O nº3 é sem dúvida alguma o mais refinado, só adormece com as pestanas dos progenitores por perto. Um consolo, principalmente quando um gajo já tá na fase do rem e acorda com os dedos dele enfiados nos nossos olhos. Hoje acordou e manda logo cá para fora "Pai vou dijête um xeguedo, foi uma ganda xoneca!"
Não há resposta possível.
Inté;-)